O sexto e último preso apontado na morte do professor de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Daniel Thiele, foi apresentado, na manhã desta sexta-feira (23), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
De acordo com o agente da Polícia Civil, Vasco, o suspeito foi preso após a polícia ter conseguido rastrear a venda de um jogo de rodas pertencente ao carro da vítima. Quem comprou o produto foi Cristiano Nascimento Germano, o “Copal”, que terminou detido.
Ainda segundo o agente, o suspeito foi preso na casa da sogra, localizada no bairro do Rio Novo. Cristiano Nascimento tentou se esconder dentro do forro da residência, mas foi reconhecido.
Depois de preso, a polícia identificou que o suspeito tem passagem pelos crimes de assalto a van e roubo de carga. Em depoimento prestado na delegacia, Cristiano Nascimento alegou que um outro suspeito, conhecido como André “Nego”, preso pela polícia no último dia 14, seria a pessoa que tinha intimidade com a vítima e que realizou o disparo de arma de fogo.
“Os depoimentos de cada um preso são contraditórios, mas em todos eles alegaram que o intuito inicial era só roubar e que o professor teria reagido”, disse o agente.
Irmãos
Depois da prisão de dois irmãos como os suspeitos na morte por engano, o Secretário de Segurança Pública, Lima Júnior, voltou a lamentar o ocorrido. Os irmãos disseram recentemente que vão entrar na Justiça contra o Estado e exigir ressarcimento por toda exposição que passaram.
“Não foi um erro, pouco depois da morte do professor as investigações apontaram que alguém tinha ativado o chip pertencente ao celular dele, o que fez com que chegássemos até os irmãos. Veja bem, se você tem um sequestro e percebe que o chip da vítima está sendo usada por outra pessoa, logo de imediato esta se torna uma linha de investigação”, explica o secretário.
Para o secretário de Segurança, com a prisão do sexto envolvido o crime se dá por solucionado.