Sete pessoas suspeitas de praticarem homicídios em Maceió foram apresentadas, na manhã desta sexta-feira (23), pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).
De acordo com o secretário de Segurança, coronel Lima Júnior, os mandados de prisão foram expedidos pela 7ª e pela 8ª Vara Criminal da Capital. Em todos os casos os suspeitos não resistiram às prisões.
Os presos – identificados como Felipe Farias da Silva, vulgo Galinha, de 22 anos; José Diego de Almeida, de 25 anos; José Luiz dos Santos, de 24 anos; Bruno Laurindo do Nascimento, de 20; Alisson Manoel Cerqueira, de 25; Larissa Laura da Conceição, de 19; Deivid Santos da Silva, de 18 – são acusados de cometer assassinatos entre 2015 e 2016.
Entre os homicídios de mais destaque está o assassinato da gestante Jamylli Batista Costa, que contou com o envolvimento de Larissa Laura. Segundo o secretário, Larissa matou a gestante com disparos de arma de fogo no dia 10 de dezembro, na Cidade Universitária. O motivo do crime teria sido ciúmes pelo fato do namorado de Larissa ter se envolvido com a vítima.
Outro crime que também chamou a atenção da polícia foi o cometido por Deivid Santos da Silva, no dia 27 de julho quando trabalhava como vigilante da Feirinha do Tabuleiro. Ele teria suspeitado que um consumidor tentava furtar peixe de uma barraca e abriu fogo contra José Saturnino, que veio a falecer no local.
Um terceiro caso, envolvendo a morte de Daniela dos Santos, no dia 11 de novembro, também deixou os policiais perplexos quanto a motivação torpe. Daniela era amiga da namorada de Bruno Laurindo do Nascimento. O jovem, revoltado por fofocas contra a sua pessoa, resolveu matar a amiga da namorada que estava bebendo na porta de casa no bairro do Ouro Preto.
No dia do crime, ele passou de moto na porta de casa da vítima e abriu fogo contra a vítima. Daniela morreu ainda no local. “Como vocês podem ver todos os crimes chamam a nossa a atenção. Por isso se faz necessário, cada vez mais, prender esses criminosos para que outras pessoas pensem duas vezes antes de matar alguém”, destaca o secretário.
Nenhum dos sete envolvidos quiseram comentar o ocorrido.