Amigos e familiares do empresário Henrique Ramos de Oliveira, conhecido como “Sapo”, prestaram depoimento, na manhã desta quarta-feira (12), ao delegado Felipe Caldas, da comissão que investiga o desaparecimento e possível sequestro do jovem.
Um amigo de Henrique, identificado apenas como Adriano e que estava na residência quando três homens encapuzados invadiram, na última segunda-feira (10), em São Miguel dos Milagres, foi o primeiro a ser ouvido. Além do amigo, a mãe e uma irmã do empresário também foram ouvidas. Ambas são cariocas e chegaram do Rio de Janeiro ainda ontem.
“Existem vários elementos, a gente como família não tem acesso, mas temos esperança de que o Henrique ainda seja encontrado com vida”, disse o advogado da família, Thiago Mota.
O caso está envolvido em polêmica já que, segundo relato dado por Adriano, os criminosos entraram na casa e visaram somente o proprietário. Henrique Oliveira teria sido espancado com tacos de sinuca e levado logo em seguida pelo trio. Adriano permaneceu na casa amarrado. O amigo disse ainda que ouviu a conversa entre os encapuzados e que os mesmos comentaram a tatuagem da vítima, uma cruz de São Bento localizada nas costas, que esta seria um possível símbolo do PCC.
Na tentativa de agilizar o desfecho do caso, ainda ontem, o delegado geral da Polícia Civil de Alagoas, Paulo Cerqueira designou uma força-tarefa formada por dois delegados: Felipe Caldas da Antissequestro e Guilherme Martins, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic). Desde a madrugada da última segunda-feira (10) nem amigos e nem familiares têm notícias sobre o paradeiro do jovem empresário. Nenhum pedido de resgate foi pedido por parte dos criminosos.
