Com população estimada em quase 76 mil, localizada na região metropolitana de Maceió, a cidade de Rio Largo vive o caos administrativo comum aos municípios que têm prefeitos retirados e reconduzidos ao poder por decisões judiciais. A última afastada foi a prefeita Maria Elisa.
Hoje, o pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas apreciou o mérito da ação penal contra outro ex-prefeito do município, Antonio Lins de Souza Filho, Toninho Lins. Os crimes que lhe são imputados são fraude em licitação, apropriação de bens públicos, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Lins, que chegou a ser preso, foi condenado por unanimidade a uma pena de 16 anos e dois meses de prisão e detenção, mas pode recorrer da sentença em liberdade. O gestor também perde os direitos políticos pelos próximos cinco anos.
A defesa de Lins coube ao advogado Adriano Soares, que alegou que não foi comprovado a participação do prefeito na fraude na licitação. Para Soares, Lins “não sabia das irregularidades e apenas homologou o processo licitatório”.