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Grito dos Excluídos chama atenção para mortes na periferia em supostos confrontos

Alagoas24horas

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Aproximados sete mil trabalhadores do campo e da cidade percorreram a Avenida da Paz durante o desfile cívico do sete de setembro na manhã desta quarta-feira. Os movimentos denunciaram o que eles consideram como extermínio da população empobrecida de Alagoas mortas em supostos confrontos com a Polícia Militar de Alagoas.

Este ano, além do Grito dos Excluídos, manifestantes da cultura popular resistentes e de partidos políticos saíram com o Grito denunciado o afastamento do que eles consideram como ilegitimo de Dilma Rousseff e o que seria golpe de Michel Temer. Ainda na ocasião, o governador Renan Calheiros (PMDB) foi vaiado e chamado de golpista.

De acordo com Carlos Lima, da CPT, “os manifestantes exigem respostas do governo do Estado que mata e expões os que mataram com armas em desfile cívico para a mesma população que é dizimada aplaudir, é meio contraditório, por essa razão estamos aqui denunciando que não vamos aceitar calados essa situação, vamos gritar”.

O início do desfile foi marcado com repressão dos militares que montaram um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes ocupassem a pista onde ocorria o desfile. O Grito só saiu após três longas horas de espera até que a PM liberou a rodovia.