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Greve dos bancários continua após proposta sem ‘avanço’ da Fenaban

A greve dos bancários que já se prolonga por mais de uma semana – pelo que parece – continuará sem previsão de retorno às atividades. A Fenaban apresentou os mesmos 7% de proposta de reajuste nos salários que segundo a categoria é abaixo da inflação e a orientação do comando nacional é a de manutenção da greve.

Em Maceió, segundo o sindicato da categoria, a greve atingiu 100% das agências, uma média de 88 e que aproximadas 85% das agências em todo o Estado estão fechadas. De acordo com a categoria, a proposta apresentada não atende as perdas inflacionais vivenciadas pela categoria e só em agosto a inflação calculada pelo INPC chegou a 9,62%.

Uma próxima reunião marcada entre o comando nacional de greve e a Fenaban está marcada para a tarde desta quinta-feira (15), em São Paulo.

Principais reivindicações dos bancários apresentada pelos bancários

Reajuste salarial: reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.

PLR: 3 salários mais R$8.317,90.

Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo).

Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês.

13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês.

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).