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Pessoas com deficiência avaliam mobilidade no Parque Olímpico

Modelo Paola Antonini reclamou de elevadores fora de funcionamento. Falta de marcações no piso dificultou a circulação de deficientes visuais.

Matheus Rodrigues/ G1

Matheus Rodrigues/ G1

A Paralimpíada Rio 2016 acaba neste domingo (18) e o G1 resolveu perguntar para os torcedores que frequentaram os locais de competição se a acessibilidade para pessoas com necessidades especiais foi aprovada. No Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, o público afirmou que o espaço estava “acima da média”, mas apresentava algumas falhas.

A modelo Paola Antonini, que usa uma prótese no lugar da perna esquerda esteve no parque nesta sexta-feira (16) e afirmou que o local está bem adaptado, mas reclamou ter encontrado alguns elevadores fora de funcionamento.

Além disso, ela sugeriu que a presença de mais carrinhos para o transporte de pessoas com deficiência poderia ser um diferencial para a mobilidade no espaço.

“O parque é muito grande, mas isso não chega a ser um problema para as pessoas com deficiência. Ele está acessível, mas senti um pouco de falta de carrinhos para o transporte de pessoas com deficiência. Eu também fui a alguns lugares em que os elevadores não estavam funcionando, isso é um problema. Mas no geral, as pessoas estão bem solícitas e o parque bem adaptado”, disse.

A cadeirante Marlene Mello, de 75 anos, também avaliou como “boas” as instalações do Parque Olímpico. Moradora do Rio, ela contou que não teve problemas dentro do complexo esportivo, mas para chegar à região encontrou dificuldades.

“No geral, eu achei bom, sim. Um guarda que me trouxe até aqui dentro, muito simpático. Houve uma proibição de estacionamento a partir das 14h que me impediu de vir até aqui. Tive que vir de longe e o ônibus de acessibilidade não estava funcionando na Central do Brasil. Houve uma falha também para entrar no parque: as divisórias das filas atrapalharam bastante, deveria ter uma entrada diferenciada. Mas o serviço foi eficiente e as instalações estão boas”, afirmou Marlene.

G1 também conversou com deficientes visuais, que reclamaram da falta de marcações no chão para guiá-los, o que criou maior uma dificuldade para a locomoção no local.

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