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Brasil supera marcos históricos nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016

Campeões de diferentes gerações: Clodoaldo Silva, que fez sua última paralimpíada, e Daniel Dias, maior medalhista do mundo na natação paralímpica entre os homens

Reuters

Yohansson Nascimento comanda trenzinho durante show musical no Maracanã

A delegação brasileira superou marcas relevantes e quebrou recordes históricos nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. O destaque ficou por conta do total de medalhas conquistadas nas arenas cariocas: 72, o maior número

​de pódios do país em todas as edições, superando, em muito, a marca anterior de 47, que havia sido estabelecida em Pequim (2008). Já em comparação com os Jogos de Londres (2012), o crescimento no número total de medalhas é ainda mais expressivo: 67%.

Outro ponto que deve ser valorizado é que ao mesmo tempo em que o atletismo realizou sua melhor campanha em todos os tempos e a natação igualou a melhor marca anterior no quesito número de pódios, as vitórias brasileiras não se limitaram a estas modalidades. Pelo contrário, o Brasil esteve representado em pódios de nada menos do que 13 esportes, quatro deles de forma inédita – canoagem, ciclismo, halterofilismo e vôlei sentado.​ Em Londres haviam sido sete modalidades apenas.​

“Estamos extremamente satisfeitos com a campanha nos Jogos. Foram 72 medalhas conquistadas. Sob esta ótica, foi a nossa melhor participação. A meta de terminar na quinta colocação geral não era a única, e todas as outras foram alcançadas. Um dos grandes objetivos era aumentar o número de medalhas no total e de modalidades no pódio. O desempenho dos atletas mostra que o trabalho foi bem feito. Nada menos do que 93 brasileiros fizeram no Rio as melhores marcas de suas vidas. A geração pós-Londres brilhou e 15 atletas (oito homens e sete mulheres) com menos de 23 anos subiram ao pódio”, disse Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

ATLETISMO

O atletismo foi, de longe, a modalidade mais vencedora do Brasil nos Jogos Rio 2016. Foram 33 medalhas em 12 dias de competição. Logo na primeira manhã de provas, Odair Santos ficou com a prata nos 5000m T11 e foi o primeiro brasileiro a subir no pódio. Em seguida veio o primeiro ouro verde e amarelo, com Ricardo Costa no salto em distância T11. E até o último dia das Paralimpíadas, 28 atletas do país saíram laureados do Estádio Olímpico (Engenhão).

A evolução do esporte foi impressionante. De Sydney 2000 até esta edição dos Jogos, as conquistas do atletismo praticamente quadruplicaram. Um trabalho que veio crescendo a cada ciclo. Em Sydney 2000, foram nove pódios. Em Atenas 2004, 16. Em Pequim, 15. E em Londres, 18. No Rio, só de medalhas de prata foram 14, somadas aos 11 bronzes e oito ouros.

BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS

As quadras da Arena Carioca 1 e da Arena Olímpica presenciaram os melhores resultados que as equipes masculina e feminina do basquete em cadeira de rodas do Brasil já alcançaram em uma edição dos Jogos. Os homens terminaram a fase de grupos com duas vitórias e três derrotas e chegaram até as quartas de final, onde perderam para a Turquia (65 a 49). Na disputa pela quinta colocação, uma vitória apertada por apenas um ponto (70 a 69) diante da Austrália garantiu à equipe masculina sua melhor classificação na história. Por sua vez, as meninas começaram a fase de grupos com uma vitória e três derrotas e, nas quartas de final, perderam para o Estados Unidos, maior vencedor da modalidade, por 66 a 35. Na disputa pela sétima colocação, o Brasil superou a França (57 a 39) e confirmou sua melhor campanha paralímpica no feminino.

BOCHA

Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil encerrou com duas medalhas: um ouro nos pares BC3, com Antonio Leme, Evelyn de Oliveira e Evani Soares, e uma prata nos pares BC4, com Eliseu dos Santos, Dirceu Pinto e Marcelo dos Santos. Na classe BC4, Eliseu dos Santos e Dirceu Pinto chegaram ao terceiro pódio consecutivo em Jogos – foram ouro nos pares em Pequim 2008 e Londres 2012. Esta edição também marcou a primeira vez dos atletas BC3 no pódio, e já com medalha de ouro.

CANOAGEM

Caio Ribeiro foi o nome brasileiro na modalidade nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Na estreia da modalidade em Paralimpíadas, o carioca colocou o Brasil na história com a medalha de bronze na classe KL3. Uma das grandes esperanças brasileiras, Luis Carlos Cardoso, da classe KL1, ficou com a quarta colocação.

CICLISMO

Nenhum atleta brasileiro tinha conquistado medalhas no ciclismo em Jogos Paralímpicos até o Rio 2016. Em terras cariocas, Lauro Chaman foi o primeiro do país a subir no pódio e já levou duas medalhas: uma prata e um bronze. O paulista de Araraquara ficou em segundo na prova de estrada C5, e em terceiro no contrarrelógio C4 e C5. A edição Rio 2016 também marcou a estreia de atletas do Brasil nas provas femininas. Jady Malavazzi, classe H3 (handbike), e Márcia Fanhani, classe Tandem (ciclistas cegas), foram as representantes do país.

ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

Com oito atletas representando o Brasil, a esgrima em cadeira de rodas não conquistou medalha nesses Jogos. Jovane Guissone, ouro na espada individual categoria B em Londres 2012, chegou até a fase quartas de final no Rio de Janeiro, naquele que foi o melhor resultado brasileiro na competição. Fábio Luiz Damasceno, Mônica Santos, Sandro Colaço e Karina Maia, na categoria A, e Rodrigo Massarutt, Vanderson Chaves e Suelen Rodolpho, na categoria B, foram os outros representantes do país na modalidade.

FUTEBOL DE 5

A seleção brasileira de futebol de 5 fez história nos Jogos do Rio com a conquista de sua quarta medalha paralímpica consecutiva, um feito com poucos paralelos no esporte mundial. A impecável campanha começou com vitórias sobre Marrocos (3 a 1) e Turquia (2 a 0) e empate com o Irã (0 a 0) na fase de grupos. Na semifinal, o Brasil venceu a China por 2 a 1, com dois gols de Jefinho, e, na grande decisão, bateu o Irã pelo placar de 1 a 0, gol de Ricardinho.

FUTEBOL DE 7

No torneio que pode ter marcado a despedida do futebol de 7 das Paralimpíadas, já que a modalidade não está presente na programação para os Jogos de Tóquio, em 2020, a seleção brasileira fez bonito e terminou com a medalha de bronze. Na fase de grupos, o Brasil venceu a Grã-Bretanha (2 a 1), goleou a Irlanda (7 a 1) e perdeu para a Ucrânia (2 a 1). Esta campanha levou a seleção à semifinal, onde acabou derrotada para o Irã por 5 a 0. Na decisão pelo bronze, a recuperação veio com estilo: com três gols de Leandrinho, o Brasil superou a Holanda por 3 a 1 e se garantiu no pódio.

GOALBALL

Pela primeira vez o goalball brasileiro esteve representado entre os quatro melhores com as equipes masculina (bronze) e feminina (quarta colocada) em uma mesma edição dos Jogos Paralimpícos. A seleção brasileira masculina realizou uma fase de grupos irretocável, com 100% de aproveitamento em quatro jogos, chegando até a fase semifinal, onde acabou derrotada pelos Estados Unidos (10 a 1). Na decisão pelo bronze, o Brasil bateu a Suécia (6 a 5). Já as meninas, que terminaram a fase de grupos com três vitórias e uma derrota, caíram na semifinal para a China (4 a 3) e na disputa pelo bronze para os Estados Unidos (3 a 2), terminando na quarta posição.

HALTEROFLISMO

Evânio Rodrigues entrou para a história da modalidade ao ser o primeiro brasileiro a alcançar o pódio em Jogos Paralímpicos. Com 210kg na barra, o baiano ficou com a prata na categoria até 88kg. Bruno Carra, na categoria até 54kg, por muito pouco não subiu ao pódio. O atleta igualou os 162kg do medalhista de bronze, mas perdeu por critérios de desempate (tinha o peso corporal mais alto que o adversário) e ficou na quarta colocação. Márcia Menezes (até 86kg) e Terezinha Mulato (até 67kg) terminaram suas provas em quinto e Mariana D’Andrea (até 61kg) não obteve marcas.

HIPISMO

O cavaleiro Sérgio Oliva voltou a colocar o Brasil no pódio no hipismo em Jogos Paralímpicos. Antes de Sérgio, apenas Marcos Alves, o Joca, tinha conquistado medalhas, dois bronzes, em Pequim 2008, nas provas de adestramento grau IB e estilo Livre grau IB. Sérgio repetiu o número de medalhas de Joca e também faturou dois bronzes: um no Adestramento grau IA e outra no Estilo Livre grau IA.

JUDÔ

No judô, a campanha nos Jogos Rio 2016 foi prateada. Ao todo, foram quatro medalhas, todas elas no segundo lugar no pódio. Quem chamou a atenção na modalidade foi o veterano Antônio Tenório, que em sua sexta participação em Jogos Paralímpicos (compete desde Atlanta 1996), conquistou sua sexta medalha. O judoca agora tem em seu cartel quatro medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.

NATAÇÃO

A natação brasileira faturou 19 medalhas no total. Foram quatro ouros, sete pratas e oito bronzes. A campanha ficou cinco pódios à frente da realizada nos Jogos de Londres 2012, quando o Brasil ficou com 14 (nove ouros, quatro pratas e um bronze). No Rio 2016, as medalhas brasileiras foram conquistadas por oito atletas diferentes em provas individuais, três a mais do que os cinco que subiram ao pódio em Londres 2012. Além disso, medalhas ainda foram alcançadas nos revezamentos 4x50m livre misto 20 pontos (prata), 4x100m livre masculino 34 pontos (prata) e 4x100m medley masculino 34 pontos (bronze).

O destaque foi Daniel Dias, que conquistou medalhas nas nove provas em que disputou, sendo quatro de ouro, três de prata e duas de bronze.

REMO

A delegação de remo do Brasil não conquistou medalha no Rio, mas fez bonito. Das três provas que participou, conquistou duas vagas na final. No single skiff feminino ASW1X, Cláudia Santos, em sua terceira participação em Jogos, ficou na sexta posição, com o tempo de 5min34s77. No single skiff masculino ASW1X, Renê Pereira também ficou em sexto, terminando a prova em 5min04s90. E a dupla formada por Michel Pessanha e Josiane Lima terminou a final B do double skiff TAMIX2X em primeiro, ficando em sétimo lugar na colocação geral, com o tempo de 4min03s13.

RUGBY EM CADEIRA DE RODAS

A seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas caiu em um grupo muito difícil e fechou a fase com três derrotas para a Austrália, campeã mundial e paralímpica, o Canadá, vice-campeão mundial, e a Grã-Bretanha, campeã europeia. Na disputa pela sétima colocação, o Brasil realizou uma partida equilibrada contra a França, mas acabou derrotado por 59 a 54.

TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS

O Brasil trouxe oito atletas para os Jogos do Rio. No individual, Daniel Alves e Natália Mayara foram os brasileiros que chegaram mais longe na competição, caindo na segunda fase. Nas duplas, Daniel Rodrigues e Rafael Medeiros também venceram apenas uma partida.

TÊNIS DE MESA

A modalidade teve participação histórica nos Jogos Rio 2016, com quatro pódio (uma prata e três bronzes). Pela primeira vez em uma Paralimpíada, o Brasil alcançou medalhas em disputas individuais, com Israel Stroh, prata na classe 7, e Bruna Alexandre, bronze na classe 10. Os brasileiros ainda levaram o bronze nos times masculino classes 1 e 2 e feminino classes 6 a 10.

TIRO COM ARCO

A campanha brasileira terminou sem medalhas. Ao todo, eram oito atletas representando o país. O melhor resultado alcançado foi com Luciano Rezende, que disputou a medalha de bronze, mas foi derrotado pelo iraniano Ebrahim Ranjbarkivaj e ficou com a quarta posição no arco recurvo.

TIRO ESPORTIVO

O Brasil teve a maior equipe de tiro esportivo de sua história nos Jogos Paralímpicos. Pela primeira vez, o país contou com três atletas, que se classificaram de forma direta, além de um que foi por convite. O grupo foi composto por Débora Campos e Geraldo Rosenthal, nas provas de pistola, e Alenxandre Galgani e Carlos Garletti, nas provas de carabina. A melhor colocação foi o 13º lugar de Débora Campos na pistola de ar 10m feminino.

TRIATLO

Estreando em Paralimpíadas, o triatlo foi realizado no final de semana entre 10 e 11 de setembro, na Praia de Copacabana. Com um cenário deslumbrante de fundo, os atletas disputaram provas em seis categorias, três entre os homens, e três entre as mulheres. A delegação do Brasil na modalidade foi composta por dois atletas. Fernando Aranha, da classe PT1, ficou na sétima colocação. Já Ana Raquel Lins, da PT4, conseguiu um sexto lugar na natação, mas perdeu posições no ciclismo e não conseguiu recuperar na corrida, terminando a prova em 11º.

VELA

Pela primeira vez em Jogos Paralímpicos, o Brasil disputou as três classes da vela adaptada. No Rio, o melhor resultado ficou com a dupla da Skud18, Marinalva de Almeida e Bruno Landgraf, que após 11 regatas conquistou a oitava colocação. A equipe da Sonar, composta por Antonio Marcio, Herivelton Ferreira e José Matias, fechou sua participação nos Jogos com um 11º lugar. E Nuno Rosa, que competiu na embarcação individual da 2.4mR, ficou na 16ª posição.

VÔLEI SENTADO

A edição carioca dos Jogos Paralímpicos marcou a conquista da primeira medalha brasileira no vôlei sentado. E ela veio com a equipe feminina, que depois de uma campanha de 100% na primeira fase onde sequer perdeu um set, acabou derrotada nas semifinais pelos Estados Unidos (3 sets a 0). Na decisão pelo bronze, as brasileiras se recuperaram e com mais uma grande atuação passaram pela Ucrânia por 3 sets a 0, ganhando o direito de subir ao pódio paralímpico. A equipe nacional masculina, depois de uma fase de grupos com duas vitórias e um revés, também chegou até as semifinais, mas com uma derrota para o Irã (3 sets a 0) e outra para o Egito (3 sets a 2), fechou o torneio na quarta colocação.

Confira abaixo os medalhistas do Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016:

OURO

Ricardo costa – salto em distância T11 (atletismo)
Daniel Dias – 200m livre S5 (natação)
Daniel Martins – 400m T20 – WR (atletismo)
Claudiney Santos – lançamento de disco F56 (atletismo)
Shirlene Coelho – lançamento de dardo (atletismo)
Petrúcio Ferreira – 100m T47 – WR (atletismo)
Pares BC3 – Antonio Leme, Evani Calado e Evelyn Vieira (bocha)
Alessandro Silva – lançamento de disco F11 (atletismo)
Daniel Dias – 50m livre S5 (natação)
Revezamento 4x100m masculino T11-13 – Daniel Silva, Diogo Ualisson, Felipe Gomes e Gustavo Araújo – PR
Silvania Costa – salto em distância T11
Daniel Dias – 50m costas S5
Futebol de 5 – Luan, Cassio, Damião, Jefinho, Ricardinho, Tiago, Nonato, Felipe, Dumbo e Vinicius
Daniel Dias – 100m livre S5

PRATA

Odair Santos – 5000m T11 (atletismo)
Lucia Teixeira – categoria até 57kg (judô)
Fábio Bordignon – 100m T35 (atletismo)
Verônica Hipólito – 100m T138 (atletismo)
Phelipe Rodrigues – 50m livre S10 (natação)
Revezamento 4x50m livre misto 20 pontos – Susana Schnarndorf, Joana Neves, Clodoaldo Silva, Daniel Dias, Talisson Glock e Patrícia dos Santos (natação)
Alana Maldonado – categoria até 70kg (judô)
Antônio Tenório – categoria até 100kg (judô)
Wilians Araújo – categoria acima de 100kg (judô)
Felipe Gomes – 100m T11 (atletismo)
Daniel Dias – 100m peito SB4 (natação)
Fábio Bordignon – 200m T35 (atletismo)
Israel Stroh – classe 7 (tênis de mesa)
Rodrigo Parreira – salto em distância T36 (atletismo)
Pares BC4 – Dirceu Pinto, Marcelo Santos, Eliseu Santos (bocha)
Revezamento 4x100m masculino T42-T47 – Yohansson Nascimento, Petrúcio Ferreira, Renato Cruz e Alan Fonteles (atletismo)
Joana Neves – 50m livre S5 (natação)
Evânio Rodrigues – categoria até 88kg (halterofilismo)
Mateus Evangelista – salto em distância T36 (atletismo)
Odair Santos – 1500m T11 (atletismo)
Andre Brasil – 100m livre S10 (natação)
Revezamento 4x100m feminino T11-T13 – Terezinha Guilhermina, Lorena Spoladore, Alice Correa e Thalita Simplício (atletismo)
Carlos Farrenberg – 50m livre S13 (natação)
Revezamento 4x100m livre masculino 34 pontos – Daniel Dias, Andre Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues (natação)
Felipe Gomes – 200m T11 (atletismo)
Lauro Chaman – prova de resistência C4-C5 (ciclismo)
Petrúcio Ferreira – 400m T47 (atletismo)
Shirlene Coelho – lançamento de disco F38 (atletismo)
Felipe Gomes – 400m T11 (atletismo)

BRONZE

Ítalo Pereira – 100m livre S7 (natação)
Izabela Campos – arremesso de disco F11 (atletismo)
Rodrigo Parreira – 100m T36 (atletismo)
Daniel Dias – 50m borboleta S5 (natação)
Matheus Rheine – 400m livre S11 (natação)
Yohansson do Nascimento – 100m T47 (atletismo)
Teresinha de Jesus – 100m T47 (atletismo)
Andre Brasil – 100m borboleta S10 (natação)
Talisson Glock – 200m medley SM6 (natação)
Edson Pinheiro – 100m T38 (atletismo)
Phelipe Rodrigues – 100m livre S10 (natação)
Bruna Alexandre – classe 10 (tênis de mesa)
Verônica Hipólito – 400m T38 (atletismo)
Lauro Chaman – contrarrelógio C5 (ciclismo)
Caio Ribeiro – KL3 200m (canoagem)
Sérgio Oliva – individual grau B (hipismo)
Daniel Mendes – 200m T11 (atletismo)
Marivana Oliveira – arremesso de peso F35 (atletismo)
Lorena Spoladore – salto em distância T11 (atletismo)
Sérgio Oliva – estilo livre grau IA (hipismo)
Futebol de 7 – Marcos dos Santos, Jonatas Machado, Fernandes Vieira, José Carlos Guimarães, Diego Delgado, Fabrizio Nascimento, Igor Rocha, Hudson Januário, Wesley de Souza, Wanderson de Oliveira, Leandro do Amaral, Gilvano Diniz, Maycon de Almeida, Felipe Rafael Gomes
Goalball masculino – José Roberto Oliveira, Alex de Melo, Alexsander Celente, Leomon Moreno, Josemarcio Sousa e Romário Marques
Terezinha Guilhermina – 400m T11
Equipe de tênis de mesa feminina classe 6-10 – Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos
Vôlei sentado feminino – Paula Herts, Edwarda Dias, Gizela Maria Dias, Adria da Silva, Pâmela Pereira, Camila de Castro, Nathalie Silva, Suellen Cristine Lima, Jani Batista, Janaina Cunha, Nurya Silva, Laiana Batista
Equipe de tênis de mesa masculina classe 1-2 – Aloísio Lima, Guilherme da Costa e Iranildo Espíndola
Joana Neves – 100m livre S5 (natação)
Revezamento 4x100m medley masculino 34 pontos – Phelipe Rodrigues, Andre Brasil, Daniel Dias e Ruan de Souza
Edneusa Dorta – maratona T12 (atletismo)