Jogadores da seleção brasileira e estrangeiros de diferentes países estarão em quadra por todo o país
A edição 2016/2017 da Superliga masculina e feminina de vôlei terá início em aproximadamente um mês e estrelas do vôlei brasileiro e internacional estarão em ação pelas quadras do país. A competição mais importante do calendário nacional terá campeões olímpicos com a seleção brasileira nos Jogos do Rio de Janeiro, atletas que estiveram no Maracanãzinho por outros países, além de estrangeiros com bastante experiência pelo mundo.
O destaque fica por conta da participação de 10 dos 12 campeões olímpicos do vôlei neste ano de 2016. Os atletas estarão divididos em quatro clubes, que entram como fortes potências na Superliga 16/17. O atual campeão, Sada Cruzeiro (MG), terá o levantador William e o oposto Evandro. O Brasil Kirin (SP), vice-campeão da temporada passada, entrará em ação com o central Maurício Souza.
O Sesi-SP será o time com o maior número de campeões olímpicos nesta Superliga: o levantador Bruninho, o central Lucão, o líbero Serginho e o ponteiro Douglas. E o Funvic Taubaté contará com o ponteiro Lucarelli, o central Éder e o oposto Wallace, maior pontuador dos Jogos Olímpicos. A expectativa é por um campeonato competitivo.
“Vamos ter uma Superliga muito equilibrada, com jogos duros e equipes fortes. Sabemos que não vai ser fácil, mas estou bastante animado agora em um novo time, o Funvic Taubaté, e temos tudo para entrar na briga por esse título”, afirmou Wallace, que, até a temporada passada, defendia o Sada Cruzeiro, assim como o central Éder.
No feminino, também são quatro os times que contam com jogadoras que estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O Vôlei Nestlé (SP) vem com a levantadora e capitã, Dani Lins; o Rexona-Sesc (RJ) terá a central Juciely e a ponteira Gabi como destaques; o Dentil/Praia Clube (MG) contará com a central bicampeã olímpica, Fabiana, e o Camponesa/Minas (MG) terá a líbero Leia brilhando nos passes e defesas.
Uma das principais líderes na seleção e no seu time Dani Lins sabe que o Vôlei Nestlé não terá vida fácil, pelo equilíbrio da competição, mas demonstra otimismo.
“Nosso time mudou em relação a temporada passada e estamos nos preparando bem, principalmente através do Campeonato Paulista, para chegar bem na Superliga. Sabemos que não vai ser nada fácil. Muitos times se reforçaram e temos tudo para ter mais uma boa edição de Superliga”, comentou a campeã olímpica em Londres/12, Dani Lins.
Gringos pelo Brasil
Outro destaque da Superliga 2016/2017 fica por conta da participação dos estrangeiros. Serão 14 no total – 10 no feminino e quatro no masculino. Entre os homens, todos cubanos: Mesa, que defenderá o Funvic Taubaté; Simón, um dos grandes nomes do voleibol cubano, que teve passagens por diversos times europeus, firmando carreira principalmente na Itália, que jogará pelo campeão Sada Cruzeiro, ao lado de Leal, que ainda está em processo de naturalização; e Yordan Bisset Astengo, atleta do Minas Tênis Clube (MG).
As meninas estão espalhadas por vários times, reforçando e trazendo uma experiência internacional para a competição. O atual campeão, Rexona-Sesc contará com a holandesa Anne Elise Buijs, que esteve em quadras brasileiras, porém ainda defendendo o seu país, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
O Vôlei Nestlé trouxe duas sérvias, Tijana Malesevic, que foi vice-campeã olímpica nos Jogos do Rio, e Ana Bjelica, e irão reforçar ainda mais o time de Osasco (SP). Duas argentinas, também olímpicas, estarão em quadra pelo Pinheiros (SP): Mimi Sosa e Tanya Isolina Acosta. E mais uma, Tatiana Soledad Rizzo, defenderá o Rio do Sul/Equibrasil (SC).
O Dentil/Praia Clube (MG) seguirá com as duas estrangeiras da temporada passada: a norte-americana, Alix, e a cubana Daymi Ramirez. E, para finalizar, duas dominicanas desembarcam no Brasil nesta temporada para defender o Vôlei Bauru (SP): Brenda Castillo e Prisilla Rivera.
A Superliga 16/17 começará no dia 27 de outubro e a tabela da competição será divulgada nos próximos dias.