Paredão da Rússia é brasileiro, sofreu lesão no crânio e passou a ser comparado com Cech

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Atrás no placar, o Irã partiu para cima da Rússia em busca de virar o jogo e chegar na final da Copa do Mundo de Futsal. As chances de gol, contudo, pararam nas grandes defesas do goleiro Gustavo, e os russos garantiram vaga na decisão do Mundial, que ocorre neste sábado, às 16h30, contra a Argentina.

Aos 37 anos, o brasileiro naturalizado russo tem um apelido conhecido dos amantes do futebol: Cech.

Assim como o goleiro do Arsenal, Gustavo levou uma joelhada na cabeça. No caso do jogador de futsal, foram duas, que fizeram ele atuar com uma proteção semelhante a do atleta tcheco.

“Foram pancadas praticamente iguais. Fui fazer a cobertura, em jogos do Campeonato Russo, e bateram na minha cabeça com o joelho. Caí, fiquei desacordado, na primeira tive lesão no osso central do crânio, a segunda foi mais tranquilo, foi só a pancada mesmo. Depois da segunda lesão, em 2011, passei a jogar com a proteção. Me deixa muito mais tranquilo, protege bem mais no caso de um possível choque”, contou Gustavo aoESPN.com.br.

Natural de Pelotas, o jogador passou por Ulbra, Carlos Barbosa, Londrina e Kairat, do Cazaquistão, antes de chegar ao futsal russo. A proposta para naturalização veio logo em seguida, e ele não pensou duas vezes.

“Não era um objetivo não, mas no primeiro ano surgiu proposta, minha esposa é cazaque, tem uma lei que ela poderia assumir a cidadania russa, nasceu meu segundo filho, então tudo levou para uma situação mais confortável. Já estava com 29 para 30 anos, não jogava no Brasil há muito tempo, então abracei a possibilidade.”

Viu pinguim na Sibéria

Antes de chegar ao Dínamo Moscou, time que defende desde 2012, Gustavo jogou no Sibiryak Novosibirsk, time da Sibéria. Lá, passou tanto frio que rendeu até uma história com sua mãe.

“Quando cheguei na Sibéria era um frio muito grande, três meses direto de – 30ºC, – 40ºC. Certo dia liguei para minha mãe e brinquei que estava tão frio que tinha encontrado cm um pinguim na rua. Ela logo respondeu como qualquer mãe: ‘Meu filho se cuida com esses bichos que eles são perigosíssimos’ “, lembra o goleiro.

Fonte: ESPN

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