O diretor da Peniteniciária Agrícola de Monte Cristo, a maior unidade prisional de Roraima, informou que houve um tumulto no presídio durante a madrugada desta segunda -feira (17). A confusão ocorreu entre os presos do regime fechado e foi controlada, de acordo com João Paulo Passos.
Na noite de domingo (17), 25 presos morreram no presídio durante um confronto entre facções, segundo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), e 100 familiares de detentos foram feitos reféns por cinco horas.
Conforme o diretor João Paulo Passos, apesar do novo tumulto, a situação o presídio é considerada “tranquila” na manhã desta segunda. “Houve o princípio de tumulto no regime fechado, mas a situação por enquanto está tranquila no presídio”, declarou Passos.
Ele afirmou que deve haver uma contagem dos detentos na manhã desta segunda para confirmação do número de mortos.
O diretor não informou se os corpos dos detentos já foram retirados do presídio.
O confronto entre presos ligados a organizações criminosas ocorreu às 15h de domingo, que é horário de visitas do presídio.
Durante a confusão, homens da ala 14 quebraram os cadeados, invadiram a ala 12 e 25 detentos morreram no confronto. Segundo o comandante do Bope, capitão Falkner, sete presos foram decapitados e seis queimados.
Os presos estavam armados com facas e pedaços de madeira, segundo relatou a mulher de um preso que estava dentro do presídio na hora que se iniciou a briga.
Para pressionar os presos, a energia e água do presídio foram cortadas durante a noite. Os familiares 100 reféns, na maioria mulheres, foram liberados por volta das 20h por policiais do Bope.
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