O aumento do efetivo foi atribuído aos remanejamentos, demissões e contratações para reformulação das equipes.
Seis meses após assumir a presidência do país, Michel Temer não só descumpriu a promessa de reduzir os cargos de confiança e funções gratificadas no governo federal, como também aumentou o efetivo de 107.121, em maio, para 108.514 em 31 de agosto. O levantamento foi feito pelo jornal O Globo no Portal da Transparência.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão atribuiu o aumento à reformulação das equipes do novo governo, com remanejamentos, demissões e contratações, de acordo com informações do Planalto em Foco.
No último dia 10, foi aprovada uma lei federal que elimina 10,4 mil cargos de chefia no governo que podiam ser ocupados por qualquer pessoa indicada e os substituiu por gratificações a funcionários públicos.
Com a medida, o governo estima uma economia anual de R$ 632,3 milhões. Porém, a economia será menor devido à criação de gratificações para funcionários públicos, que prevê um gasto de R$ 379,4 milhões. Sendo assim, a economia anual seria de R$ 252,9 milhões.