Um alagoano foi morto na noite desta sexta-feira, 21, na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba com um tiro na região da cabeça proferido por um policial militar. A vítima ainda foi socorrida para uma unidade hospitalar, mas não resistindo aos ferimentos entrou em óbito.
De acordo com agentes do 12º Distrito Policial de Manaíra, em João Pessoa, Cícero Maximilio da Silva Júnior, conhecido como Eduardo Júnior, 20 anos, foi morto com um único tiro, mas não teria maiores informações sobre o caso.
A Polícia Militar da cidade informou à imprensa local que a vítima estava em uma motocicleta e que ao furo uma blitz teria tentado sacar uma arma, quando foi atingido. Em nota, a comunicação social da PM destaca que a vítima estaria na companhia de outra pessoa quando foi alvejado.
Na versão da PM, por meio da nota, com a vítima foi encontrada uma arma de fogo e vários objetos, inclusive, documentos de terceiros.
A vítima era estudantes Fisioterapia em uma instituição de ensino superior privada. Em sua página no Facebook amigos e parentes se mostram surpresos com o caso e dizem não acreditar.
Em uma de suas últimas postagens – do dia 20 de outubro – ele posta que esta em Recife e que “João Pessoa to chegando …”.
NOTA DA PM
A Polícia Militar vem a público informar que, sobre a ocorrência da blitz do bairro de Manaíra, realizada na noite dessa sexta-feira (21), em João Pessoa, quando dois homens em uma moto tentaram atropelar os policiais que realizavam a ação e um dos ocupantes teria tentado sacar uma arma contra um PM que reagiu, segundo a versão dos participantes da blitz, o fato já está sendo acompanhado pela Polícia Civil, a qual foi entregue a arma apreendida no local do fato e apresentado para prestar esclarecimentos o policial que reagiu contra a ação da dupla.
O local escolhido para a referida blitz atendeu aos casos e denúncias de assaltos que vinham sendo registrados nos últimos dias nos bairros de Manaíra e Bessa, que tinham como suspeitos homens de moto, situação que também deve ser investigada, já que na bolsa de um deles foram encontrados celulares e documentos de terceiros.
A Polícia Militar vai esperar a conclusão dos procedimentos de praxe que são realizados em casos como esses e está prestando toda a assistência jurídica e psicológica para o policial que estava na situação, refutando desde já qualquer julgamento que não seja com base em provas e procedimentos previstos em lei, como vem sendo especulado desde o momento do fato.
Coordenadoria de Comunicação Social e Marketing da Polícia Militar
Secom-PB