A Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), atendendo uma solicitação do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, encaminhou na última sexta-feira (4) um relatório para a Defensoria no qual apontou vários pontos que dificultam a mobilidade urbana das pessoas com deficiência na Capital Alagoano.
Ao falar das dificuldades apontadas no relatório João Ferreira é realista e diz que Maceió está muito além do que se precisa para se tornar uma cidade acessível, que é necessárias medidas urgentes, principalmente em parceria com a SMCCU e os órgãos de direitos para fiscalizar e cobrar o cumprimento da legislação. “O que temos hoje é resultado de uma cidade que não foi planejada e cresceu desordenadamente, o que dificulta as adequações necessárias para a acessibilidade, porém se no passado a coisa aconteceu de forma errada não podemos agora permitir que as coisas continuem assim. Mas é comum ver novas construções, obras de reformas que ainda não contemplam satisfatoriamente o quesito acessibilidade”, lamentou Ferreira.