O grande problema é que o vírus, possivelmente, tenha se adaptado. Antes, era transmitido por mosquitos vetores silvestres e, agora, pode ser passado por mosquitos urbanos já espalhados pelo mundo: o Aedes aegypti, principalmente, e o Aedes albopictus. Se isso se confirmar, há muitas razões para se preocupar, uma vez que o Aedes está presente em todo o território nacional. O vírus provoca uma doença semelhante à chikungunya, a febre do mayaro.
Pelo quadro clínico pode ser difícil diferenciá-las. O diagnóstico exato é feito apenas por exames laboratoriais específicos. No menino de 8 anos do Haiti, por exemplo, suspeitou-se, inicialmente, de dengue ou chikungunya. Mas os testes deram negativo e o de mayaro, positivo.
Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido, até agora só haviam sido registrados pequenos surtos esporádicos na região amazônica e em seus arredores.
P ara transmitir uma doença, o Aedes tem que picar primeiro uma pessoa contaminada para depois picar uma suscetível. Parece impossível “pegar” uma destas doenças, em se tratando de um mosquito de 0,5cm de comprimento, mas a realidade prova o contrário.
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