O processo de regulação de leitos de retaguarda do Hospital Geral do Estado (HGE), que estão localizados em hospitais filantrópicos contratualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), vai passar por mudanças. Para isso, está sendo elaborado um novo fluxo do processo de regulação, a partir de um diagnóstico feito pelos técnicos da Superintendência de Auditória, Controle, Avaliação e Regulação (Suraud).
Pela proposta, deve ocorrer uma adequação do perfil dos leitos e as novas especialidades, melhorando o fluxo e a qualidade do atendimento aos usuários do SUS. Essa medida visa reduzir o tempo de permanência de pacientes internados no HGE, que, após serem estabilizados, deverão ser transferidos para os leitos de retaguarda nos hospitais contratualizados.
Atualmente existem 172 leitos de retaguarda em hospitais da rede privada, para atender à demanda do HGE, segundo ressaltou o superintendente de Avaliação, Controle, Auditoria e Regulação, D’Narte Bastos.
“O HGE atende, por mês, mais de 15 mil pacientes, inclusive oriundos do interior do Estado e, até mesmo, de vestados vizinhos. Os leitos estão distribuídos em seis unidades hospitalares e, desse total, apenas um é público”, informou D’Narte Bastos.
Os 172 leitos estão distribuídos da seguinte forma: 40 no Hospital do Açúcar e 40 No Sanatório e são garantidos com recursos do Ministério da Saúde. Os demais, com contrapartida do Estado, como o Hospital Vida (12 enfermarias e seis de UTI), Médico Cirúrgico (Antiga Paulo Neto), com 30 ; Nossa Senhora de Fátima (30) e a Clínica Dayse Brêda da rede pública, que disponibiliza 14 leitos pediátricos.
Além de D’Narte Bastos, participaram da discussão, o superintendente de Atenção à Saúde, Rogério Barboza; a coordenadora de Regulação do HGE, Virgínia Sarmento; e técnicos da Sesau e do HGE.