Acusado de estupro de vulnerável, design de tatuagem prestou depoimento perante o juiz na quarta-feira, 17, e segue preso em Curitiba.
Laércio de Moura prestou depoimento perante o Juiz na última quinta-feira, 17, na Vara de Infrações Penais contra Crianças, Adolescentes e Idosos, em Curitiba, de acordo com informações de seu advogado, Ronaldo Santiago. O ex-BBB é acusado de estupro de vulnerável e tráfico de drogas.
Inicialmente previsto para setembro, o depoimento foi adiado e aconteceu na segunda quinzena de novembro. Na época, foram ouvidas apenas as testemunhas de acusação e defesa sobre o caso, segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR).
“Ainda não foi decidido nada. O juiz escutou Laércio e agora dará continuidade ao processo”, afirmou Ronaldo, que acompanhou todo o depoimento, que durou cerca de uma hora. “Foi tranquilo, ele respondeu a todas as perguntas. Agora estamos esperando o julgamento. É provável que fique para o ano que vem”, afirmou o advogado. Até lá, Láercio segue preso na Casa de Custódia de Curitiba, onde deu entrada no dia 16 de maio.
Entenda o caso
O designer de tatuagem, que participou do “BBB 16”, foi preso na manhã do dia 16 de maio, em Curitiba, acusado de estupro de vulnerável. A suposta vítima localizada pela polícia teria 13 anos na época do crime. Atualmente a adolescente teria 17. Laércio também foi acusado de oferecer bebidas alcoólicas e drogas para menores de idade.
Daniela Andrade, delegada titular do Nucria, conversou com a imprensa na época e contou que a investigação foi originada através de uma requisição do Ministério Público. “A partir do momento em que ele apareceu no programa eles receberam inúmeras denúncias de que ele se relacionava com menores de 14 anos, o que caracteriza o crime de estupro de vulnerável, em que a lei presume a violência quando um maior de idade se relaciona com uma criança ou adolescente menor de 14 anos.
A partir de então, iniciaram-se as investigações, foram levantadas algumas hipóteses através das redes sociais, e foram feitas algumas investigações até no interior do estado, onde foi possível localizar algumas testemunhas. Foi apurada uma possível vítima, daqui de Curitiba mesmo, e essa vítima veio até a delegacia e confirmou o relato e as denúncias”, disse Daniela.