Alagoano de 15 anos quer ser jogador profissional.
Depois que o menino Pedro Amâncio, se encantou pelo futebol ainda criança, seu mundo se transformou na bola e a bola passou a girar em torno do seu mundo. Hoje com 15 anos, o garoto treina diariamente em busca do sonho de ser jogador de futebol e neste domingo (4) parte para a histórica Vila Belmiro para ser avaliado pelo Santos Futebol Clube.
Pedro Henrique Alves Amâncio, nascido em São Bernardo do Campo, em São Paulo, com apenas 5 anos de idade se interessou pelo esporte. Morando em Maceió há 8 anos, foi nas quadras da capital alagoana que as brincadeiras com a bola passaram a ganhar mais seriedade. “Comecei a entrar e me enturmar aos pouquinhos, fiz amigos e onde tem futebol aqui em Maceió estou participando”, diz ele. O meia esquerda atualmente é jogador do Agrimaq Futebol Clube e representa os jogos escolares com a camisa da Escola Intensivo.
Neste domingo, ele encara a terceira fase das avaliações feitas pelo clube santista. Inicialmente, foi observado por um olheiro em Maceió, que levou vários outros garotos para Santos. Lá, passou por outro teste e foi selecionado para voltar neste domingo.
Mesmo com pouca idade, Pedro já carrega a experiência de outras vivências e testes em clubes como Corinthians, Palmeiras, São Caetano, além de variadas competições importantes no Nordeste como a Copa 2 de Julho realizada atualmente em Salvador – BA. Com os sonhos voando alto e a bola passeando no chão, sempre dominada no pé canhoto, Pedro vai com muita expectativa em busca de seu sonho. “É meu maior sonho, realmente, jogar futebol por um grande clube e chegar até a Seleção Brasileira”, diz ele. “Estou com a cabeça tranquila, já passei por isso outras vezes e vou para fazer o que eu gosto e dar o meu melhor, que é jogar bola”.
Como um bom camisa 10, pensante e organizador do meio de campo, Pedro se inspira bastante no estilo de jogo de Paulo Henrique Ganso, atleta do Sevilla da Espanha e que encantou o Brasil a partir de 2010 pela precisão de seus passes e a forma de jogar de um camisa 10 clássico.
Ele conta que o apoio constante da família é fator primordial na busca pela realização de seu sonho. “Todo mundo aposta em mim. Minha mãe me leva para todo lugar, sempre me dá conselhos e me ajuda em tudo”, revela. Além disso, a rotina de treinamentos é forte durante a semana, dividida entre a academia, o campo e a quadra, além dos jogos de finais de semanas, e ainda sobre tempo para aquele treino individual na praia.
Pedro e a bola se uniram e se conectaram em torno de um ideal – de passar a vida jogando, correndo e brincando. A bola segue levando e guiando o menino para os campos do Brasil, assim como Pedro sempre a carrega como seu brinquedo favorito. Juntos, eles formam uma identidade. Afinal, a bola sempre procura o craque. E o craque sabe o que faz com a bola.