Dentre os pontos abordados por Major PM Wellington Fragoso, destaque para o reajuste nos vencimentos com base no IPCA e aprovação da Lei de Promoção
Valorizar a atividade dos militares e assegurar que direitos previstos em lei sejam legitimados. Com esse propósito, o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major PM Wellington Fragoso, esteve reunido com o secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), secretário Christian Teixeira, comandantes-gerais da PMAL e CBMAL, além dos presidentes de outras associações militares, na sede do órgão estadual.
O presidente da Assomal abriu a pauta de reivindicações dos militares durante o encontro, realizado na terça-feira (6), na sede da Seplag. Dentre as principais críticas feitas por Major Fragoso, destaque para a celeridade na aplicação da Lei de Promoção, há dois anos o projeto está parado na Procuradoria Geral do Estado (PGE), correção nos vencimentos com base no IPCA, previsto para dezembro deste ano, além do pagamento das verbas de uniforme, alimentação e pousada.
Após ouvir as críticas, o secretário Christian Teixeira falou das dificuldades do Estado para honrar seus compromissos, em razão da crise financeira, “Verei toda demanda da categoria para amadurecer as ideias repassadas e em 2017, após nos recuperarmos economicamente, iremos fazer as tratativas para viabilizar a aplicabilidade dos pontos debatidos”, explicou Teixeira.
Compactuando com a fala do Major Fragoso, o Coronel Ivon Berto, deixou claro que o descumprimento das promessas do Governo deve ser discutido em uma Assembleia Geral com os militares para não prejudicar a tropa.
De acordo com o presidente da ASSOMAL, Major Wellington Fragoso, as reivindicações são justas e devem ser cumpridas. “Durante meses trabalhamos para construir uma Lei de Promoção que atende aos anseios da tropa. Agora o Governo fala que o projeto precisa ser reformulado. Além disso, o reajuste que temos direito, com base no IPCA, não será pago neste ano. Essas são questões que precisam ser resolvidas com celeridade. Vamos cobrar soluções rápidas, porque não abriremos mão dos nossos direitos”, salientou Fragoso.