A prisão do quinto suspeito de matar o professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Daniel Thiele, pode acarretar mudanças no caso que investiga o assassinato do educador. Em entrevista concedida ao Alagoas24Horas, na manhã desta quarta-feira (14), o delegado do caso, Felipe Caldas, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), disse que André da Silva Firmino, o Nêgo, foi o primeiro criminoso a confessar o crime.
“O André confessou o crime. Ele foi ouvido por mim e assumiu participação em tudo. Infelizmente não posso dar detalhes sobre o envolvimento, mas o André disse que dentre os outros quatros suspeitos na morte, existia um deles que conhecia previamente o professor”, disse o delegado.
Ainda segundo Felipe Caldas, André foi preso dentro de uma residência, localizada no bairro de Chã da Jaqueira. O suspeito não estava armado e também não reagiu à prisão.
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A polícia lida atualmente com hipótese de crime de latrocínio – roubo seguido de morte. Os cinco homens são tidos pelo delegado como parte de uma organização criminosa maior e que totalizaria seis pessoas. Fora a morte do professor, o grupo seria responsável ainda pelo cometimento de um assalto que deixou um casal ferido no Conjunto Santo Eduardo, em outubro.
Além de André da Silva, o delegado confirma que existe mais um outro foragido, identificado como Cristiano Nascimento Germano, o “Magro”. O último suspeito pode ser capturado nos próximos dias. “A família da vítima lançou uma recompensa e a partir daí as pessoas começaram a ligar e a denunciar. Isso nos ajudou muito na prisão do André”, disse o delegado.