A advogada paulista Jéssica Degilio Violin, baleada durante uma festa particular de réveillon em Jacarecica, prestou depoimento ao delegado do 6º Distrito Policial, Robervaldo Davino, na manhã desta segunda-feira, 2. O caso foi noticiado pelo Alagoas 24 horas e pode ser conferido no link.
De acordo com o relatório do Ciosp, a vítima estaria no evento particular quando sentiu um desconforto na região das costas e perceberam que se tratava de um ferimento, procurou socorro médico. Nas redes sociais, um amigo da vítima, Gustavo Martins, desabafou sobre a falta de segurança e descaso na prestação de socorro à vítima, que teve que ser levada para um hospital particular. Na postagem ele destaca:
“Após a contagem regressiva para o ano de 2017, nos dirigimos ao bar do evento para pegarmos bebidas, e foi exatamente nessa hora em que ela foi atingida. Nossa amiga de SP começou a sentir uma dor estranha em queimação nas costas. Quando vimos, suas costas estavam sangrando. Corremos para a unidade de saúde do evento que não tinha estrutura alguma. Até água para lavar as mãos estava faltando. Só havia 3 macas para atender um público de aproximadamente 16 mil pessoas. Um verdadeiro absurdo!”, destacou.
Ainda em seu relato, Martins destacou que a médica plantonista achar o ferimento estranho encaminhou a vítima para um hospital. “Eis que surge mais um problema: a organização do evento não queria ceder a ambulância, informando que só liberariam em casos de “vida ou morte”. Justificou que o evento não poderia ficar sem ambulância. […] Outro absurdo! Depois de muita discussão, conseguimos ter a ambulância liberada para locomoção da nossa amiga ao hospital. Na Santa Casa de Maceió, a vítima fez os exames, e no Raio-X foi detectado que em seu corpo, no lado direito de suas costas, encontrava-se um projétil de ARMA DE FOGO”, disse.
“Isso foi a gota d’água! Como é que num evento particular, divulgado para todo o Brasil, a gente não tenha um mínimo de segurança?! Vale lembrar que este é um evento com ingresso de valor elevado. Mesmo assim, não estamos livres de problemas deste tipo. Cabe esclarecer que a fiscalização prévia, na entrada da festa, foi bem falha, e em nenhum de nós foi passado o detector de metais, por exemplo”, desabafa.
Segundo amigos da vítima, ela está sob cuidados de amigos e ainda está bastante abalada.
Uma amiga da vítima, a advogada Larissa Martins, – em entrevista ao Fique Alerta – destacou que procuraram a organização do evento e que até o presente momento não teve respostas.