A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social realizou na sexta-feira (06) uma megaoperação dentro do presídio Baldomero Cavalcanti sob argumento de ‘consolidar o processo de ressocialização no Complexo Penitenciário’ e encontrou celulares e armas artesanais, além de drogas, dentro das celas da unidade prisional.
Embora a pasta não tenha se pronunciado oficialmente sobre o assunto, a operação ocorre em meio a uma onda de rebeliões nos presídios de Roraima e Manaus que resultaram em chacinas, com dezenas de detentos decapitados.
É do Governo de Alagoas o posicionamento de que a operação é ‘fundamental para garantir a segurança dos servidores, apenados e visitantes.
Apesar de divulgar imagens da operação e divulgar nota à imprensa, a Secretaria não divulgou detalhes sobre o número de celulares, quantidade de drogas e tipos de armas encontradas nas celas, limitando à informação de que após a contagem e confirmação dos 1228 custodiados, foram retirados ‘itens ilícitos de circulação, como: objetos pontiagudos de fabricação artesanal, aparelhos, que possibilitam a comunicação externa, além de entorpecentes.
É também da Seris a informação de que a operação no Baldomero ocorre dois dias após uma revista nos módulos G2 e G3 do Presídio Cirydião Durval.
Leia trechos da nota
Seguindo as diretrizes do secretário da Ressocialização, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas, agentes penitenciários do Grupamento de Escolta, Remoção e Intervenção Tática (Gerit) atuaram de forma conjunta com policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) e militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para garantir a ordem e disciplina no presídio.
Marcos Sérgio destaca o empenho e a integração das forças de segurança para garantir o controle do Estado em todas as unidades prisionais de Alagoas, sem rebeliões há mais de dois anos.
“Os agentes penitenciários e policiais têm atuado diuturnamente para reduzir a violência e assegurar a justiça no cumprimento das penas. Estamos preparados e novas operações poderão ocorrer, se houver necessidade”, finaliza o secretário.