O empresário, Miguel Pedro da Silva, 76 anos, esteve, nesta terça-feira, 17, na 1ª Delegacia Regional de Polícia, no sertão, onde prestou depoimento sobre a acusação de ter espancado e queimado parte do corpo de uma cadela com soda cáustica no sábado, 07, na Travessa São Francisco de Assis, em Delmiro Gouveia.
Em conversa com a polícia, o empresário negou qualquer envolvimento com o caso e afirmou apenas que o único incidente ocorrido no dia foi o fato de ter jogado água na cadela a fim de desobstruir a porta da sua residência.
“Joguei para afastá-la da minha porta, pois estava atrapalhando a passagem dos pedestres na calçada. Inclusive, ela já apresentava maus-tratos, estava com uma doença conhecida como péla”, relatou o empresário.
O caso foi informado à polícia pela dona de casa, Priselle Lima, 33, que se compadeceu com a situação da cadela. “Sem qualquer justificativa Miguel atacou a cadela com um líquido, queimando parte do corpo e a deixando cega do olho direito”, disse a denunciante em depoimento.
Ela contou ainda que procurou a família do empresário para que arcasse com os gastos com o tratamento da cadela, mas foi hostilizada. “Após o acontecido, procurei os familiares de Miguelzinho para comprar os medicamentos, mas fui hostilizada e ofendida com palavras de baixo calão”, contou Priselle à polícia.
O caso que gerou bastante repercussão no município está sendo investigado pelo delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti, titular da 1ª-DRP.