Érico da Silva Lima teria matado Adriana Alves depois de ela ajudar outras pessoas a fugir do agressor, que deflagrou disparos de arma de fogo.
O Conselho de Sentença do 2º Tribunal do Júri condenou Érico da Silva Lima a 17 anos e cinco meses de prisão pela morte de Adriana Alves de Lima, em março de 2012, e o absolveu pelo crime de tentativa de homicídio contra outras cinco vítimas. O julgamento foi conduzido pelo juiz titular da 8ª Vara Criminal da Capital, John Silas da Silva, na quarta-feira (8).
Segundo os autos, após uma discussão entre o réu e um indivíduo identificado como “Pipocão”, por causa de um boné, Érico teria saído de uma casa de shows, no bairro do Benedito Bentes, para buscar um revólver. Ao retornar, junto de outro comparsa, procurou “Pipocão”, que estava próximo de outras pessoas.
Ainda de acordo com os autos, Adriana viu que Érico estava armado e avisou para o grupo correr. Nesse momento, o réu começou a deflagrar vários disparos de arma de fogo contra Jorge Yuri Silva Barros, Arthur Matias da Silva e Leandro Maurício de Andrade, que estavam no grupo junto ao alvo do réu. As vítimas correram e conseguiram sobreviver ao ataque.
Em seguida, o acusado se dirigiu à Adriana e lhe indagou sobre a relação que esta matinha com os rapazes que haviam fugido, e após a resposta dela, deflagrou um tiro no ouvido da vítima, que veio a óbito na frente da filha adolescente. Ainda de acordo com os autos, o réu tentou matar a adolescente, mas a arma ficou sem munição.
A tese de acusação, sustentada pelo promotor de Justiça Antônio Villas Boas, foi de homicídio qualificado consumado e tentativa de homicídio. A defesa do réu ficou a cargo dos advogados Paulo Guilherme dos Santos e Adriano Barros Monteiro, que reafirmaram a tese de negativa de autoria.
Saiba mais:
Mulher é morta ao tentar fugir de assalto; acusado foi preso