Os suspeitos de trocaram tiros no Conjunto Virgem dos Pobres por disputas de pontos de tráfico, na manhã desta quarta-feira (15), estavam se escondendo em residências de moradores que nada tinham a ver com o confronto. A afirmação foi dada pelo comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), major Rocha Lima.
O comandante disse, em entrevista à Rádio Gazeta, que os criminosos que participaram do tiroteio se escondiam em residências aleatórias para fugir da abordagem policial. Entre as residências escolhidas está a de um militar da reserva, que não teve a identidade revelada, mas que o comandante garante que o oficial nada tem a ver com os criminosos.
O levantamento foi realizado pelo serviço de inteligência da PM, a P2. Com isso, os militares acreditam que os suspeitos invadiam a residência de moradores como álibi, já que o mandado de prisão expedido pela Justiça só leva em consideração a residência do próprio suspeito e não de terceiros. Nessas outras casas, os criminosos aproveitam para esconder armas e drogas.
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“Nosso objetivo é sufocar a malandragem. E naquela área lá tem muita gente de bem e que não merece tá passando por esse constrangimento por conta de quatro ou cinco pessoas. Eles invadem residências alheias”, explica o comandante.
Durante o confronto ocorrido hoje entre possíveis traficantes de facções rivais e a PM, um homem veio a óbito após resistir à prisão. Identificado apenas como “Cafuné”, o homem chegou a ser encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.