A coordenadora do Departamento de Nutrição e Alimentação da Semed, Anna Carla Luna, explica que as crianças atendidas este ano são aquelas que estavam previstas para receber o programa em 2016, mas que acabou suspenso pelo governo federal. Antes da aplicação do kit, os municípios que aderiram ao programa passam por formação, que envolve profissionais de Saúde e de Educação de cada cidade. Pais de alunos, professores, auxiliares de sala e merendeiros serão orientados sobre os benefícios e administração do suplemento. De acordo com Anna Carla, cerca de metade dos municípios alagoanos aderiu ao NutriSUS, dentre os quais, Maceió.
Anna Carla explica que o suplemento é um sachê, cujo conteúdo é diluído no alimento da criança, durante 12 semanas. O composto é formado pro vitaminas A, C, D, E, as do Complexo B, ácido fólico, zinco, cobre, selênio e iodo, entre outros, que somam 15 vitaminas. “Como se trata de um produto que pode causar reações em algumas crianças, o suplemento só é aplicado com autorização do pai ou mãe da criança”, informa a coordenadora.
A faixa etária do programa foi definida por ser a que representa maior ascendência na formação física e psicológica das crianças e ser, também, a de maior incidência de casos de anemia. Na justificativa do programa Saúde na Escola, o governo federal considera que o combate à extrema pobreza na primeira infância necessita da atenção integral à saúde das crianças, envolvendo, além de transferência de renda, o reforço de políticas ligadas à Educação e à Saúde.