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“Assassino decapitou a vítima e ainda brincou com a cabeça”, diz delegado

Alagoas24horas

Delegado Caio Rodrigues

A Polícia Civil concluiu o inquérito que apura a morte de José Cícero, conhecido como “Neguinho”, assassinado a facadas e decapitado, no município de Branquinha. O caso chocou a população pela crueldade dos assassinos. Na segunda-feira a Polícia encontrou o corpo da vítima e no dia seguinte foi acionada por trabalhadores rurais que encontraram a cabeça, nas terras da fazenda Boa Esperança.

Nesta sexta-feira, 10, quatro pessoas foram apresentadas na sede da Secretaria de Segurança Pública como responsáveis pelo crime. Segundo o delegado titular de Murici, Caio Rodrigues, o crime foi motivado por vingança.

A vítima teria se desentendido com Cristiano Nascimento da Silva, que contratou um foragido da Justiça de Escada (PE), Hilquias David da Silva Gomes, para realizar o serviço.  O delegado conta ainda que Cristiano teria pago R$ 500 pelo assassinato e que Hilquias ainda contratou outros dois comparsas para ajuda-lo a atrair à vítima: Marcos André Caetano da Silva, conhecido como “Nego Dé” e Nestor Félix da Silva Junior.

Déborah Moraes/Al24h

Hilquias David da Silva Gomes

Crueldade

Os comparsas de Hilquias teriam chamado a vítima para beber, mas na verdade o levaram para o local do crime. Neguinho foi esfaqueado por Hilquias e depois decapitado. O delegado Caio Rodrigues conta que o próprio assassino disse que ainda brincou com a cabeça da vítima. Nesse momento da entrevista coletiva, o acusado sorriu ao ouvir o relato do delegado à imprensa.

O mandante do assassinato foi preso no município de Branquinha e os demais envolvidos presos no município de União dos Palmares. Os quatro envolvidos foram autuados por homicídio qualificado e permanecerão detidos na Delegacia de Murici, enquanto a Polícia Civil aguarda informações complementares sobre Hilquias.

Crimes

O delegado Caio Rodrigues alerta que este não é o primeiro crime de Hilquias. Ele possui várias passagens pela Polícia por tráfico de drogas, roubo, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. Atualmente ele é considerado foragido da Justiça de Pernambuco.

Marcos André também já respondeu por tráfico de drogas e Nestor Félix tem passagens por porte ilegal de arma de fogo e estupro.

Déborah Moraes/Alagoas24horas

Nestor Felix, Cristiano (Mandante), Marcos Andre e Hilquias (o executor)