Polêmica, proposta aprovada na noite desta quarta (22) pela Câmara Federal regulamenta a terceirização e o trabalho temporário no país. O texto foi aprovado, sob protesto da oposição, por 231 votos a 188. Foram registradas oito abstenções. Entre outras coisas, o projeto de lei (PL 4302/98) permite a terceirização até da atividade-fim de uma empresa. Ou seja, uma escola poderá terceirizar não apenas o serviço de limpeza, mas a contratação de seus professores, por exemplo. Ainda falta a análise de destaques que podem alterar pontualmente a proposição apoiada pelo governo.
Entre os deputados alagoanos, Arthur Lira (PP), Cícero Almeida (PMDB), Nivaldo Albuquerque (PRP) e Rosinha da Adefal (PTdoB) votaram contra a atual CLT, uma conquista histórica da classe trabalhadora. Givaldo Carimbão (PHS), Paulão (PT) e Pedro Vilela (PSDB) votaram não. Já Ronaldo Lessa (PDT) e JHC não participaram da sessão.
A matéria, agora, segue para sanção do presidente Michel Temer (PMDB).