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Samu se pronuncia a respeito da morte de idoso e atraso no atendimento

Após a morte de um idoso de 56 anos na última segunda-feira, 27, no bairro da Jatiúca, a superintendência do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) justificou a demora no atendimento, após ser acionada pelo 192. De acordo com o superintendente Dárdio Renato Alvim Santos, todas as viaturas estavam em serviço no momento da ocorrência.

Dárdio Alvim explicou, em entrevista ao Programa Fique Alerta, que hoje o Samu conta com sete viaturas para atender a Região Metropolitana do Estado; quatro unidades básicas e três avançadas; número que, de acordo com ele, seria o suficiente para atender a demanda da região.

O superintendente disse ainda que uma viatura foi enviada ao local assim que houve liberação de outros atendimentos. E que o tempo para resposta foi de aproximadamente uma hora, não duas, como havia sido divulgado pela imprensa. Ainda assim, admitiu que este é um tempo muito grande para a resposta, contudo, ressaltou que o protocolo adequado foi seguido e que desde o momento da ligação o médico que atendeu a solicitante prestou todo apoio e orientação que foi possível dar através do telefone.

Inicialmente, as características dadas indicavam um ataque epilético, mas pela evolução do quadro, acredita-se que existiam outros fatores pré-existentes que serão determinados após a avaliação do corpo do idoso.

Dárdio Santos disse que a Samu está trabalhando para renovar sua frota. Além das sete viaturas ativas hoje, outras dez estão em manutenção. Cinco delas devem começar a atuar no próximo mês e as outras cinco devem ser utilizadas como viaturas reservas. Há ainda a intenção de se adquirir 40 novas viaturas que deverão ser distribuídas no atendimento de todo o Estado, mas ainda não há prazo para que isso aconteça.

Por fim, o superintendente negou que haja qualquer problema com falta de combustível e fez um apelo a respeito do grande número de trotes que são passados para o atendimento da Samu. Nesta segunda-feira, cerca de 62% das ligações eram falsas.