Trabalho desarticulou um esquema de desvio de tributos na comercialização de cigarros
A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira, 5, o inquérito policial da Operação Nicotina, que investigou crimes fiscais cometidos por empresas de cigarros, e indiciou 16 pessoas por diversos crimes, entre eles, integrar organização criminosa; falsificação do selo ou sinal público; falsidade ideológica e ocultar e dissimular a origem de bens.
O delegado Manoel Acácio, que participa das ações do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), de Alagoas, esteve recentemente no Rio de Janeiro acompanhando o promotor de Justiça do Ministério Público Estadual de Alagoas, e coordenador do Gaesf, Cyro Blatter, para os interrogatórios de dez investigados na operação.
Em Alagoas, a Operação Nicotina foi deflagrada em fevereiro por uma força tarefa, comandada pelo Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL), com apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e Polícia Civil.
A organização criminosa comercializava cigarros de origem estrangeira em 15 estados. A fraude teria causado um prejuízo milionário ao Tesouro Estadual.
Após a conclusão, o inquérito policial foi encaminhado para a 17ª Vara Criminal da Capital.
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