Após auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na folha de pagamento dos servidores efetivos da Assembleia Legislativa, o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) apresentou nesta quarta-feira, 19, o anexo que faltava ao relatório final, onde consta todo o quadro funcional, e aponta supostas irregularidades com funcionários “fantasmas”.
Na ocasião o deputado solicitou formalmente da Mesa Diretora que a Procuradoria da ALE forneça um prazo de quando irá se pronunciar acerca do resultado da auditoria e outras medidas como a adequação do Portal da Transparência ao que preconiza a Lei de Acesso à Informação (LAI), a realização de um censo com todos os servidores da Casa, a instalação de ponto eletrônico de frequência e a criação de um setor de Controle Interno.
Em seu discurso o deputado disse ser necessário dizer “quem trabalha ou não trabalha na Casa de Tavares Bastos” e tornar informações como onde cada servidor está lotado, o valor de seus rendimentos líquido e bruto e se recebe gratificação ou não, por exemplo, acessíveis para a população, sempre tomando cuidado em não fazer pré-julgamentos.
Em aparte, a deputada Jó Pereira (PMDB) demonstrou apoio aos pleitos do colega, e lembrou o investimento feito de mais de um milhão de reais para tornar clara a realidade institucional dos servidores da Casa, o que ainda não aconteceu.