IMA firma parceria com Ufal para analisar causas do branqueamento de corais

Serão utilizadas técnicas moleculares que permitem verificar o DNA dos micro-organismos

DivulgaçãoOs corais são extremamente importantes para o equilíbrio marinho

Os corais são extremamente importantes para o equilíbrio marinho

O branqueamento dos corais na costa alagoana será estudado a partir de técnicas que permitem verificar o DNA dos organismos marinhos. O trabalho será desenvolvido a partir de uma parceria entre o Instituto do Meio Ambiente, através da equipe de Gerenciamento Costeiro (Gerco), e o Laboratório de Diversidade Molecular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

A necessidade da pesquisa surgiu após verificação do aumento da área com branqueamento dos corais, no dia 10 de abril, durante monitoramento realizado pela equipe do Gerco na Piscina do Amor, na enseada da Pajuçara.

Na quinta-feira (20), professores da Ufal se reuniram com a diretoria do IMA para firmar o acordo de parceria que estudará o branqueamento dos corais na costa alagoana. A colaboração promove pesquisas com tecnologias avançadas para o estudo molecular das espécies. Na prática, o Laboratório de Diversidade Molecular da Ufal, com auxilio de técnicos e do laboratório do IMA, irá utilizar técnicas que permitirão uma visão profunda sobre o problema.

“A utilização dessas técnicas inovadoras serão importantes, pois permitem verificar o DNA dos organismos e trarão resultados mais contundentes”, afirmou o diretor-presidente do IMA, Gustavo Lopes.

Os doutores professores da Ufal Leonardo Broetto e Melissa Landell estiveram na reunião e devem liderar as pesquisas que contarão com alunos de pós-graduação e mestrado da Universidade. Os estudos devem analisar não apenas os micro-organismos, como também a qualidade da água.

Segundo Broetto, o estudo é extremamente importante para evitar a morte da barreira de corais como aconteceu recentemente na Austrália. “Os corais são extremamente importantes para o equilíbrio marinho. Eles fazem sequestro de carbono, atuam nos ciclos biogeoquímicos, são berçários para espécies de peixes, fontes de alimentos e de turismo”, explicou.

As coletas iniciam na próxima semana. Os professores retornam na sexta-feira (28) ao laboratório do IMA para traçar o cronograma de atividades.

Fonte: Agência Alagoas

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