Elizabeth Ferreira Joffe, de 55 anos, foi uma das vítimas de acidente. Direção do hospital onde ela estava internada confirmou a informação.
Morreu neste sábado (29) a radialista Elizabeth Ferreira Joffe, de 55 anos, também conhecida como Liza Carioca. Ela foi uma das vítimas do acidente com o carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, durante a abertura do desfile do Grupo Especial do carnaval do Rio, na Marques de Sapucaí. A informação foi confirmada pela direção do Hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, onde Elizabeth estava internada.
Elizabeth trabalhava como repórter de pista da Ativa FM. Ela estava na área próxima à concentração quando foi atingida pelo carro alegórico. Naquela noite, ao todo vinte pessoas ficaram feridas ao serem atingidas pelo veículo.
Amigos e fãs da radialista manifestaram pesar por meio de publicações no perfil do marido de Liza, Paulo Guterrez. “O jornalismo carnavalesco está de luto”, escreveu um amigo. “A Liza foi uma guerreira”, acrescentou outro.
Em nota, a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) informou manifestar “mais profundo pesar pelo falecimento da radialista Liza Carioca”. “Nos solidariezamos com todos seus familiares e amigos neste momento de dor”, diz o texto.
Também por meio da assessoria, a Paraíso do Tuiuti informou que a escola está “profundamente consternada com o falecimento da senhora Elisabeth Joffe”. No texto, a agremiação diz ainda que “a diretoria do Grêmio Recreativo Escola de Samba Paraíso do Tuiuti lamenta o ocorrido e presta as mais sinceras condolências aos familiares e amigos”.
“Desde o fatídico episódio, a agremiação não se furtou em arcar com os custos do tratamento médico e oferecer apoio irrestrito ás vítimas com sequelas e ferimentos graves. Declaramos luto e mais uma vez lamentamos que as consequências do acidente tenham sido as piores possíveis”, complementa a escola de samba.
O acidente ocorreu quando um dos carros da escola perdeu o controle e prensou pessoas na grade que separa a arquibancada da pista. Alguns feridos ficaram presos nas ferragens e militares dos bombeiros tiveram que serrar a grade. Naquela noite, duas pessoas foram levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, com ferimentos graves.
Filhos criticaram escola de samba
Antes de ser transferida para o Quinta D’or, em fevereiro, os filhos de Elizabeth criticaram a atuação da escola durante o acidente. “Minha mãe ficou presa na grade e eles preocupados com o desfile acontecer. Pelo amor de Deus, é surreal”, disse, à época, Rafaela Anastásia, filha de Elizabeth Jofre.
“Desde a noite de ontem, minha mãe não recebeu qualquer tipo de suporte por Parte da Liesa, nem da Paraíso do Tuiuti. Só tivemos assistência mesmo dos funcionários do Souza Aguiar”, acrescentou a filha.