Coleta das digitais tem como objetivo reforçar a troca de informações entre órgãos de segurança pública
O Poder Judiciário de Alagoas e a Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) planejam fazer o cadastramento biométrico dos mais de 11 mil presos do Estado. O assunto foi debatido nesta segunda-feira (8), na sede do Tribunal de Justiça (TJ/AL).
De acordo com o presidente em exercício do TJ/AL, Celyrio Adamastor, a iniciativa deve contar com apoio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), que ficaria encarregado de disponibilizar as máquinas para a coleta das digitais. “Devo encaminhar, o mais rápido possível, ofício ao presidente do órgão. Também pretendo conversar com o corregedor-geral da Justiça para que a gente possa agilizar esse trabalho, que vai ser muito importante”, afirmou Celyrio Adamastor.
Além dos presos condenados e provisórios, a identificação biométrica deve contemplar os visitantes do sistema prisional. Posteriormente o procedimento será aplicado aos menores infratores.
Segundo o titular da Seris, coronel Marcos Sérgio, o cadastro feito atualmente é simples, trazendo foto, nome completo do preso, filiação, local de nascimento, entre outras informações. A ideia é reforçar com a biometria, para que no futuro os dados sejam cruzados com outros bancos da área de segurança pública, como o da Polícia Federal, por exemplo. Dados envolvendo a saúde do detento e os processos a que ele responde também deverão ser adicionados ao sistema.
“Queremos saber realmente quem são os nossos presos. Essa identificação vai contribuir para dar mais tranquilidade e segurança à população”, destacou o secretário.
Também participaram da reunião Marcos Henrique do Carmo, Cleidson Galindo e Antônio Navarro Ferro, da Seris; os servidores Nilo Brandão e Éverton dos Santos, do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), a secretária especial da Presidência do TJ/AL, Ednilda Lessa, e o assessor da Presidência, Márcio Aguiar.