A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informou, por meio de nota emitida na manhã desta quinta (11), que desde 3 abril a reitora Valéria Correia encaminhou à Corregedoria da Universidade solicitação para que fossem investigadas as denúncias de irregularidades na gestão do Mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap). Ainda segundo a nota, uma Investigação Preliminar foi instaurada e visa coletar elementos para subsidiar a decisão de instaurar ou não sindicância ou processo administrativo disciplinar.
A investigação foi instaurada após denúncia do jornal Diário do Poder, que apontava que professores da Ufal receberam R$ 108 mil da Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas (Sesau) por suposto favorecimento de assessores do Governo Renan Filho (PMDB). O curso de mestrado foi alvo de representação do Ministério Público Federal.
Na manhã de hoje, a Polícia Federal deflagrou operação visando ao cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão nas casas de professores do Mestrado em Administração Pública e na casa dos servidores do governo estadual supostamente envolvidos.
Enquanto a Universidade afirma estar investigando as denúncias, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Comunicação informou à reportagem do Alagoas24Horas que só iria se manifestar após a coletiva da Polícia Federal.
Na entrevista, o delegado responsável foi taxativo ao afirmar que professores recebiam ‘propina’ para introduzir membros do governo no mestrado da Ufal. Os nomes dos investigados não foram divulgados.