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Preso na madrugada de segunda-feira, em Palm Beach, na Flórida, o astro do golfe Tiger Woods negou que tivesse consumido álcool ou drogas antes de dirigir. Segundo o esportista americano, ele sofreu uma reação “inesperada” a medicamentos prescritos.
“Quero que as pessoas saibam que não houve álcool envolvido. O que se passou foi uma reação inesperada a medicamentos prescritos. Não sabia que a mistura de fármacos havia me afetado tanto”, disse Tiger Woods.
Ainda assim, o ex-número 1 do golfe assumiu a responsabilidade pela ação e pediu desculpa “do fundo do coração” à família, aos amigos e aos fãs.
“Eu também espero mais de mim mesmo”, ressaltou à “WPTV-TV”, filial da “NBC” no sul da Flórida.
Ele ainda garantiu que vai colaborar com a Justiça e evitar reincidência com “tudo o que estiver ao seu alcance”.
O atleta de 41 anos foi detido por volta de 3h, em Jupiter Island, por supostamente dirigir sob efeito de substâncias tóxicas. Foi liberado oito horas depois, sem pagar fiança.
Segundo a polícia de Palm Beach, Woods foi submetido ao teste do bafômetro, e o nível de concentração de álcool em seu sangue ultrapassou o limite permitido no estado. Esta é a segunda vez que o golfista foi pego sob suspeita de dirigir após consumir bebidas alcoólicas.
Woods, que já foi considerado o melhor golfista do mundo e ocupa a segunda posição em número de títulos —14 ao longo de sua carreira —, está afastado do esporte desde fevereiro, quando anunciou uma lesão nas costas.
Ele esteve envolto em outro escândalo, de 2009, quando alegações de que o atleta manteria relacionamentos com várias mulheres foi destaque na imprensa internacional. A polêmica culminou no término de seu casamento.