Vítimas foram atropeladas e esfaqueadas na London Bridge e no Borough Market; ainda não há informações sobre a autoria dos atentados.
A Inglaterra foi alvo de dois ataques terroristas na noite deste sábado (3). A Polícia Metropolitana confirma ocorrências na London Bridge e no Borough Market, em Londres. Nove mortes foram confirmadas pela polícia, sendo seis vítimas e três suspeitos. Os terroristas morreram após troca de tiros com a polícia. O serviço de ambulância da cidade tinha divulgado, anteriormente, que cerca de 20 pessoas haviam sido transferidas para seis hospitais. Esse número subiu para 30 pessoas.
As duas ocorrências foram confirmadas pela polícia da Inglaterra por meio de suas redes sociais. Os ataques tiveram início por volta das 22h30 (horário local). Cerca de duas horas após os acontecimentos, a corporação confirmou que tratam-se de atentados terroristas.
No Twitter, a corporação orienta as pessoas a se esconderem em locais seguros, colocar os telefones em modo silencioso e avisar as autoridades em caso de informações precisas.
A primeira ocorrência noticiada foi um atropelamento na London Bridge. Uma testemunha relatou à agência de notícias “ BBC ” que a van branca saiu da pista e atingiu um grupo de pedestres, que, na sua opinião, era formado por cinco a seis pessoas. Já o jornal “ The Telegraph ” fala em aproximadamente 20 vítimas.
Ainda de acordo com o “ The Guardian ”, a autoridade responsável pelo transporte em Londres fechou a estação ferroviária London Bridge após um pedido da Polícia Metropolitana. Também foi dada a orientação para que as pessoas evitem a região.
Um jornalista que trabalha para a “ BBC ” que estava na ponte no momento da ocorrência afirma que, aparentemente, o veículo trafegava em uma velocidade aproximada de 50 milhas por hora – o equivalente a cerca de 80 km/h – quando atingiu os pedestres. O repórter afirmou ainda que viu um homem sendo preso pela polícia .
O jornal “ Daily Mail ” informa que a polícia londrina procura três suspeitos que teriam esfaqueado pessoas na ponte. O jornal cita relatos de testemunhas que disseram ter visto vítimas com cortes na garganta.
O jornalista brasileiro Cadu Proieti está passando férias em Londres e estava no metrô com um grupo de amigos quando chegaram as primeiras informações sobre os incidentes. “No caminho ouvimos um recado de que duas estações estavam fechadas por questões de segurança, mas não ligamos para isso”, afirmou, em entrevista ao iG.
Proieti relatou que se deu conta da magnitude dos fatos ao sair da estação e se deparar com grande quantidade de viaturas policiais e ambulâncias nas ruas. “Meu amigo recebeu mensagem de familiares que perguntavam se estávamos bem. Foi aí que vimos que era algo de grande proporção”, acrescentou o jornalista, que já está em um local seguro e acompanha a situação pela televisão.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou seu perfil no Twitter para comentar sobre os atentados em Londres. O chefe da Casa Branca defendeu que haja mais rigor no controle das fronteiras como um “nível extra de segurança”.
Em seguida, Trump assegurou que “os Estados Unidos farão tudo que possível para ajudar Londres e o Reino Unido”. “Estamos com vocês. Deus abençoe”, finalizou.
Na última sexta-feira (2), o festival de música Rock am Ring, na Alemanha, foi evacuado após ameaça terrorista . Cerca de 85 mil pessoas estavam no local quando a polícia orientou a organização para que esvaziasse o local do show. A ameaça, entretanto, não foi confirmada e as apresentações foram retomadas neste sábado.
Um ataque a bomba deixou 22 pessoas mortas e 59 feridas durante um show da cantora Ariana Grande em Manchester , também na Inglaterra. O atentado ocorreu no dia 22 de maio. Na mesma semana, o grupo terrorista autointitulado Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque .