Principal suspeita é de envolvimento com tráfico de drogas.
Gilberto Bitencourt Viegas, ex-líder da torcida organizada do Internacional “Guarda Popular”, foi executado na quarta-feira com mais de 50 disparos de arma de fogo. Conhecido como Giba do Trem, ele foi morto ao lado de uma criança de apenas quatro anos dentro de um carro no centro de Sapucaia do Sul, região Metropolitana de Porto Alegre. A mãe da criança, Karina Azevedo Turcatti, foi socorrida com vida e está internada em estado gravíssimo.
O carro em que estavam as vítimas ficou destruído. Conforme testemunhas, os atiradores descarregaram as armas no veículo sem procurar um alvo específico, atingindo a todos os passageiros. A criança que estava com o casal era filha de Karina, e morreu no local.
Giba permaneceu na Guarda Popular colorada até 2015, sendo um dos principais líderes do grupo. Ele chegou a ser detido após uma confusão envolvendo uma viagem da organizada ao Paraná naquele ano, quando já usava uma tornozeleira eletrônica por outras passagens pelo sistema penitenciário. Ele se desligou da Popular logo depois do fato.
A polícia prendeu um dos envolvidos no crime ainda na noite de quarta. Os investigadores seguem pela linha de investigação que aponta para guerra entre facções rivais ligados ao tráfico de drogas, já que Giba estaria envolvido com o crime. A ficha policial dele contava com mais de dez páginas, incluindo uma passagem pela prisão.