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Família identifica menor esquartejada e afirma que ela foi morta por nove pessoas

Alagoas24horas

Salete com a roupa que levou para sepultar a filha, que foi desmembrada

A mãe da adolescente Yessamim Sara Pereira da Silva, de 14 anos, Salete Pereira Lima da Silva de 35, disse em entrevista à imprensa na manhã de hoje (14), no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, que pelo menos nove pessoas participaram do brutal assassinato da sua filha.

Salete afirma que sua filha foi atraída para uma ‘cocó’ (cilada) por meio de uma amiga identificada apenas como Kekel. Kekel teria convida Yessamim para ir a um reggae no último sábado (10), quando foi assassinada a golpes de arma branca. Um idoso teria presenciado a cena de selvageria em que a jovem foi morta e desmembrada. Yessamim ainda teve dedos e orelhas arrancados.

A mãe afirma que sua filha era alvo de muita inveja por ser bonita e que uma tatuagem “infinito mãe” teria ajudado a identificar os restos mortais da menor. A história da adolescente é permeada por tragédias. Expulsa da escola aos nove anos por dificuldade de relacionamento com os colegas, a menor passou a ajudar o pai em um comércio informal. Residente na periferia de Maceió, dividia seu tempo entre a residência da avó, pai e mãe.

A irmã, uma adolescente de 17 anos, informou que Yassemim não era viciada em drogas nem cometia ilícitos e que apesar de não estudar, trabalhava com a família. Abalada, a adolescente disse ainda não acreditar no que aconteceu.

Identificação

Mais cedo, os pais da menor realizaram a identificação oficial. A menina morava no Loteamento Jardim Formosa, no Tabuleiro do Martins. Segundo informações repassadas pela assessoria da perícia, não foram encontradas perfurações de arma de fogo no corpo da adolescente. O crime brutal segue sem autoria.

O cadáver – ou as partes deles – foi encontrado em uma grota entre os bairros do Benedito Bentes e Antares e só foi resgatado com a ajuda do Corpo de Bombeiros.

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