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Empresa dos EUA implantará chips nos funcionários para agilizar tarefas

Testes começam em 1º de agosto com 50 funcionários; chip será usado para abrir portas, acessar computadores, fazer cópias de documentos e compartilhar informação.

Divulgação/Three Square Marke

Chip implantado em funcionários de empresa dos EUA para abrir portas e autorizar compras.

Uma empresa americana implantará microchips em alguns funcionários para facilitar tarefas como abrir portas, acessar computadores, fazer cópias de documentos e compartilhar informação, entre outras funções.

Segundo informou o site “Verge” nesta segunda-feira (24), 50 empregados da desenvolvedora de software Three Square Market se ofereceram como voluntários para participar da iniciativa.

Sediada no estado de Wisconsin, a empresa usará nos chips a tecnologia de comunicação sem fio e de curto alcance NFC. Marcada para começar a operar em dia 1º de agosto, a iniciativa consistirá em implantar componentes do tamanho de um grão de arroz entre o polegar e o dedo indicador do indivíduo. Os microprocessadores custam US$ 300.

De acordo com a empresa, os chips possuem sensores que, ao serem escaneados, permitem que funcionários acessem informações em computadores e outros dispositivos. Também liberam o pagamento de compras, sem a necessidade de usar cartões de crédito ou smartphones.

A Three Square Market assegura que não colocará em risco a privacidade dos trabalhadores, já que os dados armazenados no chip estarão criptografados e não poderão ser rastreados por GPS, de modo que a sua funcionalidade seria parecida à de uma chave ou cartão de acesso eletrônico.

O diretor-executivo da empresa, Todd Westby, declarou ao canal “CNBC” que a implantação destes microchips é indolor e que seu uso é completamente legal, já que foi aprovado em 2004 pela agência federal de Administração de Medicamentos e Alimentos (FDA, na sigla em inglês).

“Acreditamos que é uma boa forma de avançar na inovação da empresa. Os chips não emitem nenhum sinal sozinhos, precisam ser lidos com qualquer objeto que tenha um leitor de proximidade”, explicou Westby.