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Os servidores do Tribunal de Constas do Estado decidiram cruzar os braços nesta quinta-feira, 3, para pressionar o governo a negociar os 21% de reajuste, referente aos três últimos anos. O Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas destaca que a reivindicação da categoria não é de aumento salarial e sim do percentual de reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ao qual teriam direito.
“Desde 2015 não recebemos o reajuste. Para se ter uma ideia, ainda estamos tentando negociar com o governador Renan Filho o percentual referente à 2016. Apesar dos esforços da presidente do tribunal, estamos nessa situação de esquecimento”, disse Ana Maria Guedes presidente do Sindicato.
O que os servidores não entendem é que o Governo demore tanto tempo para negociar o reajuste para uma categoria de recebe entre R$ 1 e R$ 3 mil Reais, quando há mais de 200 funcionários em cargos de comissão com salários de até R$ 8 mil Reais. “Esses servidores representam um impacto financeiro de quase um milhão de reais na folha salarial do Tribunal. Como há dinheiro para pagar esse montante e não há recursos para pagar os servidores efetivos?”, questiona a presidente.
Para denunciar esse e outros assuntos, os servidores farão essa paralisação de advertência nesta quinta-feira e um apitaço na sexta e segunda-feira. A ideia é realizar nova assembleia ainda na segunda para discutir o indicativo de greve geral da categoria. Além disso, o sindicato pretende ir ao Ministério Público Estadual na próxima semana para apresentar uma série de denúncias relativas aos cargos de comissão na Corte de Contas e também mover uma ação civil pública no órgão.