Testemunhas teriam dito que a mulher presa segurou a vítima enquanto o marido decapitava a adolescente
Um casal foi preso suspeito de participação no brutal assassinato da adolescente de 14 anos, Yessamim Sara Pereira da Silva, que teve o corpo esquartejado e enterrado em uma cova rasa nas imediações do Rio da Caveira, na Grota da Alegria, no bairro do Benedito Bentes, em Maceió. O delegado de homicídios que investiga o caso, Bruno Emílio, reiterou que os dois foram presos a partir do depoimento de testemunhas oculares que apontaram participação dos dois no assassinato brutal.
Em entrevista à TV Pajuçara, os suspeitos negaram envolvimento no crime. A mulher, disse que estava sendo acusada de um crime que não cometeu e que ninguém tem como provar sua participação. A suspeita foi apontada como a pessoa que segurava a vítima enquanto o marido cortava sua cabeça.
O marido, por sua vez, que é acusado em 15 casos de homicídio, assumiu envolvimento em cinco deles, mas nega ter participado do esquartejamento da menor.
Sobre a negativa dos dois, o delegado Bruno Emílio disse que acredita que estão silenciando por ameaças da facção ao qual pertencem.
Na semana passada o delegado havia confirmado ao Alagoas24horas que pediu a prisão preventiva de sete suspeitos neste crime e que uma rixa entre facções rivais teria sido a motivação do assassinato. Algumas testemunhas do caso estiveram na mesma festa que a menor frequentou horas antes de ser morta. Tudo teria começado em um reggae no alto da Alegria da Alegria, no complexo do Benedito Bentes. A menor teria feito sinais, durante a festa, de que era integrante da facção Comando Vermelho (CV). A atitude da menor teria irritado integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que estavam no local.
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