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Acusado de estuprar e matar enteada vai a júri popular em Passo do Camaragibe

Crime aconteceu na Zona Rural de São Luiz do Quitunde; julgamento acontece na próxima quinta-feira (10), às 9h30, no Fórum da Comarca

João Grigorio/AlaNorte Notícias/Cortesia

Corpo encontrado em São Luiz do Quitunde

 A Vara do Único Ofício de Passo do Camaragibe leva a júri popular José Augusto Santos da Silva, acusado de estuprar, matar e enterrar em cova rasa a enteada Geisiely Mariano da Silva, de 10 anos, no município de São Luiz do Quitunde, em agosto de 2016. O julgamento acontece na próxima quinta-feira (10), às 9h30, no Fórum da Comarca, e será conduzido pelo juiz José Eduardo Nobre Carlos, titular da unidade.

De acordo com a denúncia, no dia 30 de agosto de 2016, por volta das 5h, o acusado teria convidado a vítima para ir de bicicleta pegar cocos dentro de uma mata isolada, na estrada da vinhaça. No local, ele teria estuprado a menina, depois a amarrado com um cipó, para que ela não conseguisse se defender, e aplicado golpes até a sua morte com um pedaço de pau.

Após cometer o homicídio, José Augusto teria arrastado o corpo de Geisiely e escondido entre duas árvores, cavando uma cova rasa e cobrindo com folhas e pedaços de madeira, para que não chamasse a atenção.

De acordo com as investigações, o homicídio foi cometido para esconder o estupro que ele havia praticado. O réu teria alegado ainda, que matou a menina por ela ter dito a uma vizinha que tinha ódio dele e um dia o mataria.

O réu foi indiciado por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.

Relembre o Caso:

Padrasto é acusado de matar e enterrar enteada em cova rasa no litoral norte
Ascom/PC

José Augusto Santos da Silva

Outros crimes

Ainda segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP/AL), o acusado já era conhecido por sua agressividade e até mesmo por distúrbios sexuais, que já teria sido preso por violência doméstica e já teria tentado abusar de outra enteada, irmã da vítima, de 13 anos, que preferiu sair de casa e morar com outro familiar.

Matéria referente ao processo nº 0700280-56.2016.8.02.0027