Equipes de limpeza e de saúde das unidades estaduais de saúde estão sendo treinadas
Os profissionais que atuam nas unidades vinculadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) estão sendo capacitados sobre o destino correto que deve ser dado aos resíduos hospitalares produzidos. O objetivo da ação, que já ocorreu na Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, e no Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, é evitar acidentes e a contaminação do meio ambiente.
Isso porque, os resíduos hospitalares produzidos nas unidades mantidas pela Sesau devem ser divididos e, posteriormente, recolhidos pela empresa Serquip, contratada pelo Estado. A empresa é especializada em realizar a eliminação do material, descartando-a adequadamente, por meio da incineração.
Segundo Gláudia Medeiros, assessora técnica da Gerência de Assistência Hospitalar da Sesau, as capacitações estão atualizando os profissionais sobre a legislação referente ao tratamento de resíduos sólidos. Com isso, os técnicos estarão aptos a atuar corretamente, evitando que o descarte do lixo hospitalar seja feito de modo incorreto, trazendo prejuízos para o meio ambiente e para os próprios servidores.
“Quando os resíduos produzidos pelas unidades hospitalares têm o destino correto, o número de acidentes de trabalho é reduzido, como em casos onde o profissional se machuca com objetos perfurocortantes. Por isso, a importância de descartar as seringas e agulhas nas caixas coletoras destinadas a esse material, evitando a contaminação do meio ambiente, com a presença de algum material biológico”, disse a assessora técnica da Sesau.
Cada resíduo gerado pelas unidades de saúde possui uma maneira adequada para ser eliminado e são divididos em cinco grupos. “Fazem parte do grupo A, os resíduos biológicos, como bolsas com sangue contaminado; o grupo B são os resíduos químicos, no caso de reagentes de laboratório. Já os resíduos radioativos, integram o grupo C, mas não fazem parte dos serviços oferecidos pela Sesau” explicou Gláudia Medeiros.
“A categoria D é destinado para o lixo comum, pois são objetos que não causam risco para o meio ambiente e para a saúde, como luvas, gazes e papéis que não foram contaminados. O último grupo é destinado para os perfurocortantes, com lâminas, agulhas e ampolas de vidro, sendo eliminadas nas caixas coletoras de papelão”, informou a assessora técnica da Sesau, ao acrescentar que nos próximos dias serão capacitados os técnicos dos Hospitais Arnon de Melo, em Piranhas; Quitéria Bezerra, em Água Branca; e Antenor Serpa, em Delmiro Gouveia.