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Família para velório ao desconfiar que morto poderia estar vivo

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Familiares levaram corpo para hospital

Familiares de um homem de 44 anos desconfiaram que ele poderia estar sendo velado vivo e decidiram levar o corpo para o hospital, após aparelho registrar suposto batimento cardíaco. O caso foi registrado na manhã desta quarta-feira (9) em Santa Helena, no oeste do Paraná.

Ele havia passado mal na noite de terça-feira (8) e procurou o pronto atendimento de São José das Palmeiras, na mesma região, onde por volta das 22h teve a morte por infarto confirmada pelo médico de plantão. Em seguida, o corpo foi liberado para o velório.

Pela manhã, familiares estranharam a temperatura do corpo do homem e chamaram um médico. O aparelho usado pelo clínico Fernando Santin, registrou 74 batimentos cardíacos por minuto, semelhante ao de uma pessoa viva e com as mesmas características.

“Comuniquei que precisava levar o corpo até o pronto-atendimento, onde teria condições melhores de avaliar, e a família aceitou. Em nenhum momento eu disse que ele poderia estar vivo”, comentou o médico.

Exames, entre eles um eletrocardiograma e o monitoramento pulmonar e cardíaco, foram acompanhados por um médico cardiologista e outro clínico. “Constatamos que não tinha pulso e não havia reação da pupila, além da rigidez cadavérica. Portanto, ele estava morto”, completou.

Para Santin, a hipótese é de que trata-se de um caso de atividade elétrica sem pulso, opinião, segundo ele, compartilhada por um médico do Samu também consultado.

Ele disse ainda que orientou os familiares a acionarem a polícia se tivessem alguma dúvida sobre os procedimentos, o que até a tarde desta quarta-feira não havia sido feito.

O corpo não foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) por não se tratar de morte violenta. O sepultamento está marcado para a manhã de quinta-feira (10).