Jonas Junia é um dos ídolos da Namíbia, um país sem tradição no esporte.
O boxeador da Namíbia Jonas Junias voltou aos holofotes por conta de uma polêmica. Em 2016, ele foi preso no Brasil sob a acusação de estuprar uma camareira na Vila Olímpica durante os Jogos. Agora, ele e um companheiro se recusaram a embarcar para a Alemanha, onde deveriam participar de uma competição. De acordo com o UOL, eles alegaram que não receberam dinheiro para a viagem – os dirigentes do país negam que seja verdade.
A imprensa local revela que o atleta de 23 anos e o companheiro, Mathias Hamunyela, foram até o aeroporto, mas alegaram que não tinham nada de dinheiro no bolso e, por isso, ficariam no país.
“Não temos dinheiro na conta da federação, porque lhe demos o pouco que tivemos e eles usaram para comprar comida”, explicou o presidente da federação de boxe da Namíbia, Benjamin Rebang. O responsável afirma que cada atleta teve os custeios da viagem pagos e ainda receberam US$ 250 cada um para gastarem na cidade de Hamburgo, onde competiriam.
RIO-2016
Jonas Junia é um dos ídolos da Namíbia, um país sem tradição no esporte. Durante os jogos olímpicos da rio-2016, ele foi o responsável por carregar a bandeira do país durante a cerimônia de abertura. Porém, no domingo seguinte foi preso em flagrante depois que uma camareira o acusou de agarrá-la por trás, forçar um beijo e oferecer dinheiro para que ela fizesse sexo com ele.
No dia seguinte a prisão, a juíza Rose Marie Pimentel Martins converteu a prisão em preventiva, possibilitando que fosse expedido um alvará de soltura. O boxeador conseguiu, então, competir. Mas perdeu a luta e foi eliminado da competição.