Nove detentos suspeitos de participarem da execução do reeducando Carlos Júnior dos Santos, de 19 anos, em uma das celas da Casa de Custódia, conhecida como Cadeião, nesta segunda-feira (28), foram transferidos para o Presídio de Segurança Máxima, em Maceió, enquanto a investigação do crime acontece. Eles permanecerão isolados inicialmente por 10 dias.
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A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), confirmou a transferência, mas não passou detalhes da situação dos reeducandos envolvidos no crime, a fim de gerar mais celeridade no processo de investigação e fortalecer a segurança no cárcere.
O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de Alagoas (Sindapen), Kleyton Anderson, confirmou o procedimento, que disse ser padrão em situações como essa, e informou ainda que a Seris pode solicitar a ampliação do tempo de isolamento dos detentos por até mais 20 dias.
A cela onde o crime aconteceu também foi isolada para a realização da perícia. O crime deverá ser investigado pela Polícia Civil (PC).
Carlos Júnior, que cumpria pena por roubo, foi decapitado e teve a cabeça exposta dentro do abdômen na cela de número 18, do módulo 2, do Cadeião. Investigações mostram que a vítima teria ligação a uma facção criminosa, e que sua morte teria sido pedida por uma organização rival.
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