A vítima não possuía documentação com foto e a mãe dispõe apenas de uma cópia da certidão de nascimento.
Desde que viu o caso do homem queimado vivo no município de Rio Largo, dona Maria José, desconfiou que poderia se
tratar do seu filho, que estava desaparecido. Sem saber exatamente como proceder, a mulher pediu a ajuda de uma vizinha e foi até o Instituto de Medicina Legal (IML). Lá ela confirmou que a vítima do justiçamento, amplamente divulgado pela imprensa, era de fato seu filho, Jeilson Félix da Silva.
Além do sofrimento de ver o corpo do filho naquele estado, Maria José descobriu que enfrentaria uma verdadeira peregrinação para conseguir liberar o corpo, já que seu filho não possuía documentos. Com a mãe da vítima, apenas uma cópia da certidão de nascimento, que não é suficiente para reconhecimento do corpo.
A mãe da vítima conta que já foi submetida à exame de DNA, no entanto, devido à enorme demanda do Estado, o resultado não ficará pronto em tempo hábil para evitar o sepultamento da vítima como indigente. Por esta razão, a Defensoria Pública do Estado ingressou com ação na Justiça para tentar a liberação do corpo. De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, o caso foi distribuído para a 12ª Vara Cível da Capital e aguarda vistas do Ministério Público.
Mais cedo o Alagoas24horas esteve presente à entrevista coletiva, na sede da Secretaria de Segurança Pública, na qual a Delegacia de Homicídios apresentou detalhes sobre a prisão dos envolvidos neste crime. Na ocasião o coordenador da DH reiterou que o rapaz queimado vivo não havia cometido estupro.
Confira:
Homem que foi queimado vivo não cometeu estupro, diz Polícia Civil