Apesar do adiamento, magistrados decidiram hoje pelo recebimento da denúncia de crimes de lesão corporal e ameaça.
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O julgamento do pedido de manutenção de prisão preventiva do prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa (PSB), foi novamente adiado no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), nesta terça-feira (22), após pedido de vista solicitado pelo desembargador Sebastião Costa Filho.
O prefeito é acusado de agredir a esposa e sogra. Em sua defesa, o gestor afirma que o ato contra as duas mulheres foi em legítima defesa. No dia 5 de setembro, o julgamento foi adiado a pedido do magistrado Maurílio da Silva Ferraz que hoje votou para que a pena de prisão preventiva fosse revertida em medidas alternativas, entre elas a implantação de tornozeleira eletrônica e implantação de um um botão de pânico para as vítimas.
Para a manter a prisão, votaram favoráveis os desembargadores João Luiz Lessa, Fábio Bittencourt, Elisabeth Carvalho, Paulo Lima e Pedro Augusto Mendonça. Já para a modificação da pena em medidas alternativas, votaram favoráveis os desembargadores Tutmés Airan e José Carlos Malta.
Independentemente da divergência entre os magistrados quanto a aplicação da pena, todos adiantaram o voto de recebimento da denúncia pelos crimes de lesão corporal e ameaça. Agora, o julgamento deve ocorrer na próxima terça-feira (19).