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Fiscalização eletrônica reduz acidentes, afirma OMS

Desde 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incentiva o uso de dispositivos eletrônicos para aumentar a segurança viária e reduzir acidentes. A recomendação é baseada em seu estudo global publicado mundialmente e intitulado “Gestão da Velocidade: Um Manual de Segurança Viária para Gestores e Profissionais da Área”.
Segundo a publicação, o uso de radares pode ser uma ferramenta eficiente e de custo relativamente baixo para o monitoramento da velocidade. “Ele dá coerência à fiscalização, diminui o uso de critérios individuais pela polícia e elimina os pontos de abordagem para autuações por infrações de trânsito. O que reduz a possibilidade de práticas arbitrárias de fiscalização”, afirma o estudo da OMS.
Há pouco mais de seis meses, quando a Prefeitura de Maceió iniciou a implantação de radares eletrônicos pela cidade. A redução de 53% no número de acidentes, nos locais onde há fiscalização eletrônica, vem provando que a iniciativa tem salvado vidas.
Em comparação ao primeiro semestre de 2016, este ano, Maceió registrou 143 acidentes em avenidas como a Álvaro Otacílio, Durval de Góes Monteiro, Fernandes Lima e Menino Marcelo no período de janeiro a junho deste ano, e 309 no mesmo período de 2016 nos mesmos locais onde na época não funcionava a fiscalização eletrônica.
As infrações por excesso de velocidade são as mais recorrentes registradas nos últimos meses pela SMTT. Desde a implantação das câmeras de monitoramento eletrônico, em fevereiro deste ano, foram 103.746 infrações foram computadas na cidade.
Segundo o artigo 218 do CTB, quando a velocidade for superior à máxima em até 20%, a infração é de natureza média (valor de R$ 130,16). Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% até 50%, a infração é grave (multa de R$ 195,23).
Já quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%, a infração é gravíssima com multa de R$ 880,41, suspensão imediata do direito de dirigir e apreensão do documento de habilitação.